Decreto cria Parque Estadual Nascentes do Paranapanema com 22 mil ha e Mosaico de Paranapiacaba com 250 mil ha

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O estado de São Paulo vai fortalecer a conservação da Mata Atlântica. O governador Geraldo Alckmin, ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas, assinou os decretos de criação do Mosaico de Paranapiacaba e do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema (PENAP), durante a Rio 20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O ato foi realizado na terça-feira (19), no estande do Governo do Estado de São Paulo.

 

A Mata Atlântica é um dos mais importantes biomas - que são as áreas mais ricas em diversidade biológica e também as mais ameaçadas - do planeta.


O contínuo de Paranapiacaba - um dos principais corredores de Mata Atlântica do Brasil - está associado a dezenas de cavernas de alta importância para a conservação da geobiodiversidade e possui seis unidades de conservação, num total de aproximadamente 250 mil ha de áreas protegidas.


O Mosaico é formado pelos parques estaduais Turístico Alto Ribeira (PETAR), Intervales, Carlos Botelho, Estação Ecológica Xituê, APA Serra do Mar e o novo Parque Estadual Nascentes do Paranapanema.


A criação do Mosaico de Unidades de Conservação de Paranapiacaba permite melhoria da gestão das unidades de conservação e contribui para o desenvolvimento regional, por meio do incentivo ao turismo sustentável e outras atividades compatíveis com a conservação da natureza.


Parque Nascentes do Paranapanema


O Parque Estadual Nascentes do Paranapanema (PENAP), no município de Capão Bonito, tem 22 mil hectares de matas nativas.


A proposta visa proteger mil nascentes que compõe as cabeceiras do Rio Paranapanema, um dos principais rios do estado, em termos de abastecimento de água e geração de energia. Visa, também, aumentar a proteção de espécies extremamente ameaçadas e endêmicas, dentre estas o cachorro do mato vinagre (Speothosvenaticus); a onça-pintada (Pantheraonca); o mono-carvoeiro (Brachytelesarachnoides); o bagre-cego (Pimelodellakronei); e o veado bororo (Mazama bororo) - a espécie de cervídeo mais ameaçada do Brasil.


Além da preservação da vegetação nativa e das nascentes do rio, a criação do Parque Estadual tem o objetivo de desenvolver o turismo ecológico e cultural na região, valorizando as comunidades locais e gerando alternativas sustentáveis de emprego e renda. Com a implantação do Parque, aumenta significativamente o repasse de recursos de ICMS Ecológico para os municípios envolvidos, contribuindo assim para o desenvolvimento sócio econômico.

 

Fonte: Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo


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