Companhia atua nessa frente desde 2006 com a finalidade de evitar o descarte incorreto
Antes mesmo da existência da lei de logística reversa, a Dell, fabricante de computadores, já coletava, desde 2006, produtos sem serventia junto a seus usuários.
O objetivo, segundo a gerente ambiental de reciclagem para a Dell America Latina, Cíntia Gates é evitar que sejam descartados de forma incorreta no meio ambiente. “Temos uma área de reciclagem dentro da companhia que é responsável por fazer a triagem correta de cada item”, explica, lembrando que as peças separadas são destinadas a empresas recicladoras, especialistas em testes e reutilização de cada componente. “Isso significa que parte do material volta como matéria prima para a fábrica”, completa.
Para que a coleta seja realizada na casa do usuário, Cíntia conta que é preciso acessar ao site da companhia e preencher umformulário com todos os dados pessoais. “Após esse processo enviaremos o pessoal da logística para retirar o produto Dell sem custo algum”, diz. Além desse procedimento, a empresa adota também ações para redução de emissão de carbono no processo produtivo.
O relatório anual de Responsabilidade Corporativa ponta uma redução de 16% na pegada de carbono. “Esse resultado foi possível graças a uma série de ações implementadas pela empresa nos últimos quatro anos. Como reflexo dessas iniciativas, o grupo diminui a praticamente zero os resíduos não tóxicos, ao reciclar ou reutilizar 98% das sobras do processo de fabricação”, explica Cíntia.
Uma das estratégias utilizadas pela empresa é um programa voltado a reduzir resíduos sólidos. Por conta disso, no ano fiscal 2012/2013 (encerrado em abril deste ano), a Dell reduziu em 12% o tamanho das embalagens e aumentou em 40% o uso de materiais recicláveis ou renováveis para embalar equipamentos, garantindo assim que mais de 75% dos itens sejam recicláveis. Desde 2008, a empresa calcula que a ação eliminou mais de 9,1 milhões de quilos de materiais. Nesse período, a companhia reciclou mais de 87 mil toneladas de computadores no mundo todo.
Veículo: Brasil Econômico