Aumenta a coleta de embalagens de agrotóxicos

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Somente em janeiro deste ano, volume chegou a 2.689 toneladas em todo o país


No primeiro mês do ano, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) -, canais de distribuição e com apoio do poder público, coletou 2.689 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A quantidade representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo mês de 2012.

Ainda em comparação com o ano anterior, o Mato Grosso foi o estado que mais retirou embalagens do campo, porém, questões logísticas dificultaram o envio para a destinação final, resultando em aumento de estoque temporário dessas embalagens vazias de nas centrais de coleta mato-grossenses.

Os estados que mais encaminharam embalagens para a destinação final, neste mesmo período, foram São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Maranhão, que juntos correspondem a 51% do total retirado do campo no Brasil. Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina obtiveram maior crescimento percentual.

Segundo João Cesar. M. Rando, diretor-presidente do instituto, a perspectiva de desenvolvimento do agronegócio brasileiro é otimista e o Sistema Campo Limpo deve acompanhar o crescimento do setor no país. A expectativa é destinar de forma ambientalmente adequada 40 mil toneladas de embalagens em 2013. Em 2012 foram 37.390 mil toneladas.

“Os desafios para combinar o desenvolvimento da agricultura à conservação ambiental são muitos. Não diferente de outros segmentos, o agro também precisará adequar-se, até 2014, às medidas da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, explica. Rando acrescenta que nesse contexto, no qual está a obrigatoriedade das organizações em instituírem sistemas de logística reversa, “continuaremos a dar suporte ao desenvolvimento de outros setores agrícolas, compartilhando nossa experiência e conhecimento na gestão de resíduos pós-consumo”.

O inpEV — Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002.

Veículo: Brasil Econômico


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