Cartão de crédito puxa vendas em BH

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Os meios eletrônicos de pagamento - cartão de crédito e de bandeira própria - foram os instrumentos mais utilizados pelos consumidores de Belo Horizonte, para fazer compras parceladas, com participação em 75% nas transações realizadas em janeiro. Em dezembro do ano passado, esses dois instrumentos totalizaram 73% das operações de crédito e em janeiro de 2010, 66%.

 

Em contrapartida, em janeiro passado, o uso dos cheques pré-datados para compras parceladas ficou em 18%. Em dezembro, esse índice foi de 21% e em janeiro de 2010, de 26%. Esses são os principais dados do Balanço do Crédito do Comércio Lojista de Belo Horizonte, sondagem realizada junto a lojistas de diversos segmentos do hipercentro, Savassi e shopping centers instalados na Capital pela Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), em fevereiro, relativa aos primeiros 30 dias do ano.


 

Segundo a coordenadora do Departamento de Economia da entidade, Silvânia Araújo, a substituição progressiva do uso do cheque pré-datado pelos cartões de crédito, para financiamentos médios de uma a seis parcelas, sinaliza para a preocupação crescente das empresas com o risco da inadimplência e para a segurança das transações.

 

De acordo com a pesquisa, apesar dos custos de operação, 98% das lojas consultadas já aceitam o uso dos meios eletrônicos de pagamento pelos consumidores. "Para o lojista, o cartão de crédito facilita a realização de vendas a prazo. O crédito é o que alavanca o comércio, permitindo que as pessoas possam adquirir produtos de maior valor, por meio do parcelamento", explicou.

 

Apesar de o índice de inadimplência ter ficado em 4% no primeiro mês deste ano, os comerciantes têm privilegiado a segurança das operações, visto que o recebimento desses montantes, por vias indiretas/alternativas, também gera custos para os negócios.

 

Em janeiro, 66% dos estabelecimentos deixaram de aceitar cheques pré-datados, contra 54% da edição anterior da pesquisa. Em junho de 2010, o índice foi de 46%. Quem ainda usa essa forma de pagamento também tem modificado as condições. Segundo a pesquisa, 11% dos estabelecimentos só recebem de clientes que compõem seus cadastros próprios.

 

"No Brasil, o lojista é prejudicado pelas taxas de administração e prazos de recebimento das empresas que operam com cartões de crédito. O prazo de recebimento é de, no mínimo, 30 dias", afirmou.

 

Os boletos bancários ou carnês foram utilizados pelo comércio da Capital em 7% das operações realizadas em janeiro. Em dezembro do ano passado, essa forma de pagamento contribuiu com 6% dos negócios e, em janeiro de 2010, com 8% das transações efetuadas na capital. De acordo com Silvânia Araújo, esse instrumento é mais empregado para compras parceladas de 10 a 24 vezes, em 97% dos estabelecimentos comerciais.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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