Leilões online dão desconto de até 90%

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Consumidor deve ficar atento com itens de segurança para evitar fraudes durante compra

 

Sorte e estratégia podem render boas economias em compras realizadas por leilões online. Até carros podem ser adquiridos com um desconto tremendo. Na semana passada, por exemplo, um veículo de R$ 25 mil foi arrematado por R$ 392,42.

 

Hoje, basicamente existem dois tipos de sites de leilões online. Os mais antigos são aqueles que mantêm a mesma lógica dos leilões presenciais. Ou seja, cada participante oferece o quanto pode pagar. O outro formato é o leilão de centavos. Isso quer dizer que os participantes são obrigados a dar lances R$ 0,01 maior que o dado anteriormente.

 

"O leilão online é um caminho sem volta", diz Paulo Scaff, diretor do site Superbid. Segundo ele, a vantagem dos leilões tradicionais é que tanto comprador como o vendedor saem satisfeitos das negociações. O primeiro porque vendeu um produto com preço acima do mercado. Já o segundo comprou por um valor menor do que a média.

 

Nos leilões de centavo, no entanto, o risco do comprador é maior. Para participar, o internauta é obrigado a comprar um pacote que o permite dar lances. No site Mukirana, para ter direito a 500 lances é preciso desembolsar R$ 375. "Todos os dias temos pelo menos um ganhador novo no nosso portal", diz o diretor de marketing Carlos Eduardo Barros. Já são 300 mil clientes cadastrados no site, mas a expectativa é de que esse número chegue a 600 mil até dezembro.

 

O modelo de leilão de centavos foi inaugurado no País em 2008 pelo site Olho no Click. O pacote mais caro de lance custa R$ 120 e dá direito a 150 cliques.

 

"Normalmente, os sites de compra coletiva vendem serviços. Já os sites de leilões por centavo comercializam produtos", explica o porta-voz do portal, Guilherme Pizzini, fundador do site em parceria com Sylvio Avilla. "Em média, um produto adquirido por leilão custa 10% do valor de mercado", afirma. No Olho no Click já são 850 mil pessoas cadastradas e a expectativa é que esse número supere 1 milhão até o fim do ano.

 

Para Pizzini, a melhor estratégia para quem deseja arrematar um produto é manter um foco. "O participante deve escolher um produto e participar de somente um leilão por vez", diz.

 

Veículo: O Estado de S.Paulo


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