O comércio eletrônico já se tornou uma das principais ferramentas do varejo. Neste cenário, empresas apostam em tecnologias que potencializem as vendas no e-commerce e que chegam a proporcionar lucros de cinco a dez vezes maiores que os investimentos do empreendedor.
É o caso da Vizury, companhia indiana de tecnologia, presente em 27 países. A empresa, que está no Brasil há cerca de um ano e meio, cresceu mais de 400% no período com uma ferramenta de personalização de banners na internet.
"O Behavior Retargeting faz o mapeamento dos usuários que entram na loja virtual através do endereço de IP. Em seguida, quando o cliente parte para outro site, um dispositivo chamado DCO cria um banner promocional sobre o e-commerce visitado anteriormente, a fim de fidelizá-lo ou oferecer outras promoções", explica o diretor-geral da Vizury, Edvaldo Acir. Empresas como a Adidas, Dafiti, Fast Shop, CVC, Decolar, Viajanet e Centauro já aderiram ao sistema, que é viabilizado por contratos com Google, Microsoft e players locais.
O gerente de mídia e performance da Netshoes, Ricardo Neri, destacou aumento de vendas e redução dos gastos como principais benefícios da plataforma oferecida pela Vizury.
"Para uma boa campanha, recomendamos investimento mínimo de R$ 5 a 10 mil. Nossa meta a atingir um faturamento anual de R$ 50 milhões", estima Acir. A companhia recebeu aporte de US$ 9 milhões, em 2012, para expansão na América Latina, na qual o Brasil foi escolhido como sede.
Monitoramento de preços
Com o objetivo de estabelecer uma análise dos preços do mercado, algumas empresas oferecem serviços de "precificação inteligente" aos varejistas do e-commerce.
A Precifica disponibiliza uma plataforma que se relaciona diretamente com a loja virtual e seus concorrentes, e atualiza as informações de maneira automática. "Conseguimos monitorar as mudanças em tempo real. Se a concorrência reduz estoque, a ferramenta aumenta o preço do cliente, caso contrário, estabelece uma média de valores para que o produto, mesmo que de um pequeno fornecedor, se torne competitivo", afirma o CEO, Ricardo Ramos.
A start-up de tecnologia para o comércio eletrônico, Sieve, está no mercado desde 2006, e trabalha com precificação há mais de três anos. A empresa já atende mais de 200 lojas virtuais e presta um serviço customizado. "O modelo automatizado seja o melhor, as regras de modificação de preço ficam a cargo do cliente. Temos planos que atendem desde os pequenos até Walmart, por exemplo", diz o gerente de marketing, João Nogueira.
Veículo: DCI