Em plena expansão do e-commerce - cujo giro financeiro em 2013 deve alcançar R$ 28 bilhões, depois de crescer 20% no ano passado, frente a 2011, com arrecadação total de R$ 22,5 bilhões -, especialistas já apontam a venda de produtos segmentados como uma alternativa mais segura para quem deseja investir nas vendas on-line, que, em alguns setores, já começa a apontar saturação.
Além da expansão nacional, o e-commerce chegou aos estrangeiros, que já gastam R$ 1,5 bilhão em sites nacionais.
Entre alguns modelos de negócios mencionados pelos especialistas, estão o sebo Traça, que vende livros usados na web; a Flores Online, que recebe pedido de diversos buquês; e a Passa Disco, que comercializa discos de vinil e de época.
Mesmo com o bom momento e a decisiva ascensão de 40 milhões de pessoas nas classes C e D - consumidores que compraram 70% a mais em 2012 - ao mundo das compras virtuais, os consultores acreditam que algumas estratégias podem ser decisivas para o crescimento dos negócios.
"Como concorrer com os grandes? Você deve criar serviço de pós-atendimento para ouvir o consumidor. É preciso conversar com o cliente nas redes sociais", diz o consultor de marketing do Sebrae, Luciano Rego.
"O crescimento da economia ofereceu à indústria um novo público", aponta Rego.
Com imersão das pessoas na web, segundo o consultor, é preciso compreender os novos códigos da linguagem digital.
"O internetês, que têm suas particularidades, está no dia a dia de quem compra", disse o especialista em marketing estratégico, Marcelo Castro.
Como os e-commerces não necessitam de estrutura física, mas de designers e técnicos em TI, podem ser feitos de qualquer lugar, desde que haja boa conexão com a internet.
A Vivo, presente a Expo Ecom 2013, em São Paulo, esclareceu a estratégia do Vivo Internet Box, roteador portátil.
"Agora, quem está no escritório não depende exclusivamente da rede fixa. Havia essa lacuna e queríamos atender melhor os dirigentes das start-ups", explicou Luciano Queiroz, executivo da Vivo.
Veículo: DCI