Plataforma está disponível para usuários de iPad e iPhone na App Store, e também na web
Comprar roupas e acessórios pela internet está se tornando mais comum para os brasileiros. Segundo pesquisa da E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, a categoria "moda e acessórios" alcançou o topo do ranking do e-commerce no primeiro semestre de 2013.
Além disso, o mobile commerce - comércio por smartphones e tablets - também vem ganhando adeptos. Em junho deste ano, a categoria já era responsável por 3,6% da movimentação do e-commerce no país.
O Vitrina, aplicativo que permite que varejistas anunciem e vendam roupas novas e usadas a usuários, está iniciando suas operações visando esse público.
A start-up (empresa iniciante de base tenológica) foi fundada por Saulo Marti, Marcelo Reis, Dalmo Picharki, Ricardo Pedroni e Antonio Sanseverino e recebeu um aporte de R$ 1 milhão do investidor Christian Ribeiro, fundador e presidente-executivo do BoaCompra, empresa especializada em monetização e publicação de jogos on-line.
A plataforma está disponível para usuários de iPad e iPhone na App Store, e também na web. Pessoas físicas e lojistas podem criar perfis e postar fotos e descrição de seus produtos.
"Nossa ideia é conectar o usuário comprador com o vendedor, e facilitar essa transação pelo celular", afirma Reis.
Segundo Marti, desde o dia 10 de agosto, data que os sócios consideram ponto de partida do negócio, houve um crescimento de mais de 100% no número de usuários. "Queremos chegar até o final do ano com cerca de 50 mil usuários", diz.
Até agora, cerca de R$ 200 mil em produtos estão cadastrados. Eles são separados em quatro categorias de acordo com o uso: produtos novos com etiqueta, novos sem etiqueta, com pouco uso ou muito usado.
O download do aplicativo e o cadastro de perfis são gratuitos. Somente na hora da venda, a empresa fica com uma comissão. Para produtos de até R$ 25, a taxa é de 11%, mais R$ 1,50; para vendas entre R$ 25 e R$ 250, a comissão é de 17%; e para valores acima de R$ 250, a empresa fica com 11%, mais R$ 1,50.
Nesses valores já está inclusa a taxa do PayPal - método de pagamento da plataforma -, que nesse caso, é paga pela empresa e não pelos usuários.
Segundo os sócios, a start-up tem interesse em lançar o aplicativo também na versão Android.
Veículo: Diário do Comércio - MG