O e-commerce brasileiro passou por momentos de grande euforia e busca por uma fatia do mercado. Segundo Samaha, isto fez muitas operações terem dificuldades que culminaram, inclusive, no fechamento das lojas. Por outro lado, empresas com sólidas estratégias de integração entre vendas físicas e digitais encontraram o caminho da lucratividade.
“Como em outros mercados do mundo, o e-commerce se desenvolve vendendo ingressos de cinema e passa por vários segmentos até chegar no varejo alimentar. Chegou a hora do varejo alimentar no Brasil”, prevê Samaha, que vai falar sobre o tema no Fórum E-Commerce Brasil 2019.
O CEO diz que o setor precisará seguir, cada vez mais, o caminho da digitalização, migrando ou acrescentando vendas por meio da internet. Na sua opinião, o maior desafio para isso ocorrer não está ligado à tecnologia e, sim, à mudança de cultura na gestão do negócio.
Leia também: Experiências digitais aumentam de 4% a 8% a receita das marcas no varejo
“A transformação do atacarejo passa pela adoção da cultura digital, baseada em dados de comportamento e de cestas de compra, pela visão 360 graus do cliente e pelo uso eficaz da mobilidade dos smartphones (imagem e áudio) como ferramenta de comunicação e ativação”, avalia.
Ele explica o comentário dizendo que os shoppers acessam conteúdo e informações o tempo todo. Do ponto de vista estrutural, ele acredita que as empresas precisarão ser mais ágeis, mais flexíveis e menos burocráticas, além de patrocinadoras de inovação.
Fonte: E-Commerce Brasil