Venda de água dispara 30% na região com dias quentes

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A baixa umidade do ar recorde registrada na Região Metropolitana de São Paulo tem aumentado a sede da população, tanto que as distribuidoras de água instaladas na região tiveram alta média de 30% nas vendas em relação às semanas anteriores. O desempenho é comemorado pelos empresários, que amargavam queda no faturamento devido ao tempo frio intenso.

 

Mesmo com seis caminhões em operação atender os pedidos, a Discom precisou contratar mais dois veículos para atender a forte demanda. Hoje serão entregues 950 garrafões, aumento de 90% frente aos dias anteriores, aponta Diego Gamba, sócio da distribuidora e da fonte Olímpica, localizada em Ribeirão Pires.

 

"O aumento médio nas vendas é de 30% nesta quinzena quando comparada à primeira", afirma o empresário. Segundo Gamba, a fonte produz cerca de 120 mil litros de água por dia, fornecidos para o Grande ABC, Baixada Santista e Capital.

 

Na andreense Diságua, os clientes que compravam apenas uma vez por semana estão antecipando a compra. O sócio da distribuidora, Jayme de Oliveira Junior, avalia que houve acréscimo de 30%, especialmente nesta semana. Ele completa que no inverno, as venda da bebida chega a cair 40%.

 

Oliveira afirma que se o tempo continuar seco até as primeiras semanas de setembro, o incremento nas vendas sobre agosto será, no mínimo de 20%. A empresa, que recebe média de 5.000 garrafões chega a fazer pedidos de 6.000, dependendo do volume de pedidos.

 

SÃO BERNARDO

 

De acordo com o sócio-proprietário da distribuidora Água Azul ABC, Cesar Orlandi Filho, o ritmo de vendas está quase próximo de uma pré-temporada de verão. Ele não consegue precisar o percentual de incremento na comercialização do produto, mas notou que o estoque de pequenas distribuidores fica defasado com mais rapidez.

 

Na empresa, o garrafão com dez litros é o que tem saída mais rápida, devido à praticidade para colocá-lo no filtro. "Como a concorrência é grande estamos correndo contra o tempo para dar conta das entregas e não perder clientes, pois se demorarmos, a pessoa faz o pedido para outra empresa", observa Orlandi.

 

Questionadas pela equipe do Diário, as distribuidoras da bebida garantiram que mesmo com a alta na demanda não houve reajuste nos preços dos galões.

 


Veículo: Diário do Grande ABC


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