Nesta temporada, boa parte dos produtores paulistas fechou contratos com a indústria com base no preço mínimo da Linha Especial de Crédito (LEC). Esse valor será acrescido, ao final da safra, de uma participação do preço internacional do suco, em dólar. Dessa forma, recentes variações nas cotações externas do suco de laranja e do câmbio têm chamado a atenção do setor. Quanto ao andamento da safra paulista, produtores consultados pelo Cepea se mantêm atentos às previsões do tempo.
As indústrias paulistas têm aumentado a procura pela laranja-pêra, que é bem aceita para a produção do suco não concentrado (NFC, sigla em inglês). Mesmo assim, no mercado in natura, ainda existe muita oferta da fruta e, por isso, o preço teve pequenas quedas na semana passada. Segundo dados do Cepea, a média da pêra foi de R$ 9,90/cx de 40,8 kg na árvore, queda de 1,3% em relação à semana anterior.
Em relação à lima ácida tahiti, a baixa oferta mantém os preços elevados, conforme pesquisas do Cepea. Na semana passada, a lima ácida tahiti teve média de R$ 39,12/cx de 27 kg, colhida, alta de 13% em relação à média do período anterior.
Movimentação
Apesar do avanço da safra, o número de negócios de laranja com a indústria na modalidade spot captado pelo Cepea tem sido insuficiente para a elaboração de médias de preços que atendam aos critérios metodológicos. Neste ano, muitas vendas para a indústria se baseiam no valor da LEC (Linha Especial de Crédito) acrescido de participação do preço internacional do suco - a ser definido no final da safra. Por esse motivo, a tabela "Laranja Indústria" não tem sido atualizada.
Veículo: DCI