Setor de bebidas ignora crise

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Em um ano de pouca ou nenhuma evolução na produção industrial dentro do PIM, um dos setores que caminhou na contramão e apresentou números positivos foi o setor de bebidas. De acordo com os indicadores da Suframa, entre janeiro e dezembro do ano passado o faturamento do setor de bebidas cresceu 34,57%, passou de R$ 501,7 milhões em 2011, para R$ 675,1 milhões em 2012. Somente no primeiro mês de 2013, o setor de bebidas faturou R$ 48,5 milhões, 51% a mais que no mesmo período do ano passado.

Como reflexo da maior produtividade, houve também um incremento na geração de empregos após dois anos consecutivos de quedas, que passou de 1.665 postos de trabalhos ocupados em 2011 para 1.741 no ano passado, ainda segundo os dados da Suframa.

Uma das principais responsáveis por este bom desempenho do setor de bebidas foi a produção de refrigerantes. No ano passado, por exemplo, foram produzidos mais de 70,7 milhões de quilogramas líquidos de preparos para elaboração de bebidas (concentrados e extratos), contra 66,5 milhões de quilogramas líquidos no ano anterior. O faturamento nesta fatia específica da indústria superou R$ 8,4 bi no ano passado. Segundo o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, o aumento no consumo de bebidas registrado nos últimos 12 meses pode ser atribuído ao crescimento populacional não só do Amazonas, mas de toda a região Norte.

“Houve um aumento do consumo, tanto de refrigerantes como de bebidas alcoólicas, muito por conta da migração. Mais pessoas concentradas em um local passam a consumir mais. Além disso, as indústrias daqui fornecem bebidas para toda a região norte”, explicou Périco.


Luz amarela


Mas apesar dos números anuais positivos, os indicadores da Suframa apontam que entre os meses de novembro de 2012 e janeiro de 2013, o setor apresentou uma redução no faturamento: entre novembro e dezembro o faturamento passou de R$ 64,5 milhões para R$ 63,4 milhões, uma redução de 2%. Já no primeiro mês de 2013 a queda foi ainda maior: -76% em relação a dezembro (R$ 48,5 milhões). Na opinião de Wilson Périco, esta redução pode ser explicada pela sazonalidade, já que tradicionalmente, mas ele ainda aguarda, com otimismo os números de fevereiro –período no qual o faturamento pode ter sido alavancado por conta do carnaval.



Veículo: Jornal do Commercio - AM



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