Cerveja Corona supera Petrobras e é a marca mais valiosa da América Latina

Leia em 2min

A cerveja mexicana Corona, da Cervecería Modelo, tornou-se a marca mais valiosa da América Latina, desbancando empresas como Petrobras, Bradesco e Itaú, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pela Millward Brown, empresa de pesquisa do grupo WPP. A Corona foi avaliada pelos pesquisadores em US$ 6,6 bilhões, aumento de 29,5% em relação ao ano anterior (US$ 5,1 bilhões). Das 50 marcas mais valiosas da América Latina, 12 são brasileiras.

A Corona é a marca de cerveja mais popular do México e é está no topo do ranking das importações nos EUA, mas sua valorização reflete também a compra da Modelo pela AB-Inbev. A transação, estimada em US$ 20 bilhões, foi concluída em junho deste ano. Para concretizar o negócio, a Modelo foi obrigada pelo governo americano a vender a cervejaria Piedras Negras, a fatia de 50% na Crown Imports e os direitos perpétuos sobre as demais marcas distribuídas nos EUA. O objetivo das exigências era evitar maior concentração do mercado.

Impactado pelas perdas financeiras com a importação de combustíveis e a influência política nas decisões da companhia, o valor da marca da Petrobras caiu quase à metade do ano passado para este, de acordo com o estudo, o que a levou da primeira para a quarta colocação. De US$ 10,5 bilhões, caiu para US$ 5,7 bilhões (redução de 45,4%).

Também mexicana, a empresa de telecomunicações Telcel manteve a segunda posição, com valorização de 28,7%, passando de US$ 6,6 bilhões para US$ 8,5 bilhões. Outra marca de cerveja, a brasileira Skol, subiu 38,2%, passando de US$ 4,7 bilhões para US$ 6,5 bilhões.

O desempenho das instituições financeiras também. Bradesco e Itaú caíram, respectivamente, da terceira para a sexta posição (de US$ 6,7 bilhões para US$ 5,5 bilhões) e da quarta para a nona posição (de US$ 6,6 bilhões para US$ 4 bilhões).

O Itaú ficou uma posição abaixo da Claro, avaliada em US$ 4,4 bilhões. Em 2012, a operadora de telefonia tinha ficado com a 10ª posição, com a marca estimada em US$ 4,3 bilhões.

O ranking da Millward Brown tem ainda as brasileiras: a Natura (12ª posição, US$ 3,7 bilhões), de cosméticos; Sadia (29ª posição, US$ 1,99 bi) e Perdigão (47ª posição, US$ 1,03 bilhão), de alimentos; Banco do Brasil (36ª posição, US$ 1,42 bi); as cervejas Crystal (37ª posição, US$ 1,4 bi), Antarctica (39ª posição, US$ 1,28 bi) e Bohemia (48ª posição, US$ 1,01 bilhão) e a mineradora Vale (49ª posição, US$1 bilhão).



Veículo: Diário de Pernambuco


Veja também

Governo adia reajuste de tributos para cerveja e água

O secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, informou ontem que o reajuste da tabela de tributos...

Veja mais
Governo adia aumento da carga tributária

O governo federal decidiu adiar o aumento da carga tributária sobre as bebidas frias - cerveja e refrigerante -, ...

Veja mais
Iron Maiden dribla patrocínio e anuncia cerveja própria

No fim do show do Iron Maiden, que encerrou o Rock in Rio às 2h de ontem, o vocalista Bruce Dickinson pegou uma c...

Veja mais
Governo adia reajuste de impostos sobre bebidas

Tributos sobre cerveja, refrigerante e água subirão apenas em 2014Governo atende setor, que lamenta semest...

Veja mais
Indústrias de suco reveem processos

Determinação do Mapa prevê que o teor da bebida em néctar de laranja e uva passe de 30% para ...

Veja mais
Cervejaria Petrópolis cresce 29% e mira Nordeste

Fabricante das cervejas Itaipava e Crystal, o grupo Petrópolis precisará construir duas ou três nova...

Veja mais
Ambev almeja colher os frutos de aportes recordes em médio prazo

Os frutos dos investimentos recordes realizados pela Ambev nos últimos três anos, que alcançam a cas...

Veja mais
Carga tributária será mantida até dezembro

Os fabricantes nacionais de bebidas frias poderão contar até o final de dezembro deste ano, com a redu&cce...

Veja mais
Coca-Cola cria refrigerante para ser bebido quente

A Coca-Cola Japão lança a primeira bebida gaseificada para ser bebida quente. O refrigerante Canada Dry Ho...

Veja mais