O objetivo é garantir a genuinamente brasileira para a bebida para exportá-la para outros países
A proposta de indicação geográfica em âmbito nacional da cachaça foi debatida nesta semana pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do produto, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é garantir uma identificação genuinamente brasileira para a bebida para exportá-la para outros países.
No último encontro do colegiado em 2014, ocorrido nesta semana na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, a presidente da câmara setorial, Margareth Rezende, destacou que a medida visa a assegurar o acesso da cachaça nacional a mercados como a União Europeia, que exige a indicação geográfica como critério para consumir o produto.
"Precisamos garantir que outros países não exportem a cachaça no nosso lugar, dizendo que o produto é deles", disse a presidente. A proposta de indicação geográfica nacional vem sendo discutida entre governo e setor privado. Hoje, as indicações geográficas são regionais, o que garante que a bebida produzida em regiões como Parati (RJ) e Salinas (MG) seja exportada.
O representante da CNA no colegiado, Múcio Fernandes, lembrou que um dos mercados consumidores da cachaça brasileira é o norte-americano, graças a um acordo entre os dois países. No entanto, ele defendeu a indicação geográfica em âmbito nacional para ampliar o consumo da bebida. " uma forma de assegurar ao consumidor o alto padrão de qualidade da cachaça", afirmou. As informações são do Mapa.
Veículo: Diário do Comércio - MG