Ambev encerra 2015 com crescimento de 8,0% de receita e de 10,8% de EBITDA no Brasil

Leia em 3min 50s

                                           Foco em plataformas comerciais e investimentos em inovações permitiram bons resultados.

Mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador no Brasil, a Ambev encerrou 2015 com um resultado sólido, devido ao foco em inovações e plataformas comerciais e também beneficiada por suas operações internacionais. A receita líquida da companhia no País foi 8% maior do que a registrada no ano anterior, somando R$ 26,3 bilhões. Já o EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado das operações teve alta de R$ 10,8%, para R$ 14,1 bilhões. No resultado consolidado, a receita da Ambev apresentou crescimento de 12%, para R$ 46,7 bilhões, enquanto o EBITDA somou R$ 22,2 bilhões, um avanço de 12,4%.

Influenciado pelo clima menos favorável no fim do ano, com chuvas mais frequentes, e também pela redução da renda disponível do consumidor em função do ambiente macroeconômico, o volume de cerveja comercializado pela Ambev no Brasil registrou queda de 2,5% no quarto trimestre. No ano, o recuo foi de 1,8%, devido também a uma base de comparação mais difícil em função da realização da Copa do Mundo em 2014. Apesar de um volume menor, o foco da companhia em suas estratégias comerciais se mostrou acertado e permitiu à Ambev o bom desempenho em 2015.

A aposta nas marcas premium é um exemplo disso. O segmento, liderado por Budweiser, Original, Stella Artois e Corona, teve crescimento de dois dígitos ao longo do ano e atualmente representa 10% do volume total de cerveja comercializado pela Ambev.

O fortalecimento das principais marcas da companhia também foi importante para mais esse ano positivo. Após entregar diversas experiências inovadoras para seus consumidores, como Skol Summer On, Tomorrowland, Lollapalooza e a promoção Viva Las Vegas, a Skol foi eleita a marca mais valiosa da América Latina, pelo ranking BrandZ da Millward Brown.

Como parte de sua estratégia, a Ambev busca ainda investir continuamente em inovações para atender os mais diferentes perfis de consumidores e ocasiões de consumo. Só em 2015, a companhia lançou a Skol Ultra, cerveja com menos calorias e carboidratos (99 Kcal em 310 ml) e três novas linhas da Brahma Extra – Lager, Red Lager e Weiss.

Também em 2015, a Ambev trouxe ao mercado a Skol Beats Spirit, novo sabor no segmento “near beer”, como são chamadas as bebidas produzidas à base de malte. Prova do sucesso dos investimentos em inovações, em pouco mais de um ano após o lançamento da Skol Beats Senses, esse novo segmento já representa 1% do volume total de cerveja vendido pela companhia.

A Ambev ainda relançou em 2015 a marca Adriática, cerveja centenária que volta a ser fabricada na nova cervejaria da Ambev em Ponta Grossa (PR). Somada ao trabalho da companhia em inovações, a construção da fábrica no Paraná e também da nova planta em Uberlândia (MG) levou a Ambev a atingir novamente um nível recorde de investimentos no ano passado. Apenas no Brasil, foram investidos R$ 3,1 bilhões. Considerando a operação global da companhia, os investimentos chegaram a R$ 5,2 bilhões.

No segmento de refrigerantes(refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas), destaque para o recente lançamento do Guaraná Antarctica na Argentina. A marca, uma das mais queridas pelos brasileiros, também ajudou a Ambev a compensar a retração do setor no Brasil e encerrar o ano com um recorde de participação no mercado de refrigerantes. Além disso, em 2015 o energético Fusion consolidou-se como a terceira marca mais consumida da bebida no País.

“O foco em nossas plataformas comerciais e os investimentos em inovações foram cruciais para alcançar o resultado sólido no Brasil em 2015, mas, ainda mais importante, para construir nossa base para o futuro”, afirma o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Ambev, Ricardo Rittes. Para 2016, a companhia espera transformar o cenário macroeconômico mais difícil em uma oportunidade para aprimorar ainda mais sua eficiência. “Historicamente, algumas das nossas apostas mais importantes foram feitas em cenários como o que enfrentamos agora”, explica o executivo.

A companhia também tem diversificado sua oferta de embalagens, investindo nas garrafas retornáveis de vidro, por exemplo. Além de trazerem benefícios indiscutíveis ao meio ambiente, elas podem ser de 20% a 30% mais baratas para o consumidor. Nos supermercados, o volume de retornáveis comercializado pela Ambev dobrou nos últimos três meses de 2015, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Já nos bares, a empresa tem reforçado a presença das garrafas retornáveis de 1 litro, opção também mais econômica para o consumidor.

 



Veículo: Site Jornal do Brasil


Veja também

Vinho terá redução na alíquota do IPI

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, anunciou que as alíquotas do Imposto sobre Pr...

Veja mais
Consumo de espumantes cresce no Brasil em meio à crise econômica

Apesar de a economia enfrentar a pior recessão dos últimos 25 anos, o brasileiro ainda parece estar encont...

Veja mais
Grupo Kirin vai reestruturar unidade brasileira até 2018

Grupo planeja reestruturação completa da operação brasileira, após registrar mais um ...

Veja mais
Vinho ganha espaço entre consumidores brasileiros

O consumo de vinho aumentou 4,6% no primeiro semestre de 2015, quando comparado com o mesmo período em 2014. Conf...

Veja mais
Consumo de espumantes no Brasil cresce 16,5% até novembro

Apesar de a economia enfrentar a pior recessão dos últimos 25 anos, o brasileiro ainda parece estar encont...

Veja mais
Apesar de crise econômica, Heineken avança no País

                    Vendas da cervejaria aume...

Veja mais
Minas Gerais abrigará a maior fábrica da Ambev no mundo

                    ...

Veja mais
Verão e Carnaval aumentam em 10% a venda de bebidas nos supermercados

O verão chegou com tudo e com as temperaturas mais elevadas, a demanda por bebidas duplica nessa estaç&ati...

Veja mais
Produção de cerveja no Brasil fica estável em janeiro, diz Receita

                    ...

Veja mais