O mercado de produtos de luxo que se instaurou nos países árabes é a nova aposta das vinícolas brasileiras para aumentar a receita e o reconhecimento internacional. A estratégia é pegar carona no circuito das tradicionais grifes de vinhos e conquistar os elaboradores das cartas dos melhores hotéis de luxo, uma vez que é proibido vender bebidas alcoólicas no comércio por causa da religião local.
A cidade escolhida para iniciar a tarefa é Dubai, referência mundial em produtos de luxo e administradora do maior porto da região, que além de oferecer boa logística conta com uma zona franca de impostos.
Ainda durante a realização do Flavours From Brazil (Sabores do Brasil) promovido em Dubai pela Agência Brasileira de Promoção e Exportação (Apex-Brasil), algumas vinícolas se reuniram com grandes importadores dos países árabes para ampliar e até mesmo abrir novos mercados. Carlos Eduardo Nogueira, diretor de relações internacionais da vinícola Miolo, disse que exporta para os árabes desde 2002. "É um mercado para posicionamento da marca e não para venda de grandes volumes. Nosso objetivo é promover o vinho brasileiro aqui", explica.
Veículo: Gazeta Mercantil