“Sadia mineira” tentou levar ativos da BRF Mineira Roio Branco teria se unido ao Citibank para comprar de ativos da BRF
Quem vive fora do circuito mineiro acha graça quando escuta o nome Pif Paf, marca de aves, suínos e congelados da empresa mineira Rio Branco. O negócio familiar fundado em 1968, contudo, é considerado o maior frigorífico do estado de Minas Gerais e um dos 10 principais do país. Por muitos, é conhecido como a “Sadia de Minas”.
Em um momento de forte consolidação do setor, o Pif Paf teria se associado ao Citibank para levantar capital e, na sequência, feito uma proposta para aquisição dos ativos da BRF Brasil Foods, arrematados ontem pelo Marfrig. O negócio, revelado por uma fonte próxima às negociações, tinha por objetivo dar musculatura ao Pif Paf, que vem ganhando espaço na comercialização de aves, suínos e também congelados como massas e pizzas. Procurado, o Citibank disse que não comentaria o assunto. Já a direção da Rio Branco, por conta do feriado em Belo Horizonte, não foi localizada.
Acredita-se que a comentada parceria entre a Rio Branco e o Citibank se daria por meio de uma sociedade na qual a família de origem portuguesa manteria o controle do negócio, por conta de seu vasto conhecimento do agroegócio, e o Citibank entraria como investidor para, depois de engordar a empresa, vender sua participação.
O Marfrig, segundo a fonte próxima às negociações, era uma das quatro propostas colocadas na mesa de negociações da BRF para aquisição dos ativos definidos pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a serem vendidos. O Pif Paf seria o responsável pela segunda proposta mais atrativa da Sadia e Perdigão.
Veículo: Brasil Econômico