Do total de 13,058 mi/t produzidas no ano passado, 69,8% foram destinados ao mercado interno.
O consumo per capita da carne de frango no país aumentou 7,48% em 2011, para 47,4 quilos/ano. Do total de 13,058 milhões de toneladas produzidas no ano passado, 69,8% foram destinados ao mercado interno, de acordo informações divulgadas ontem pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). No ranking mundial, o Brasil é o sétimo país que mais consome a proteína.
Em primeiro lugar estão os Emirados Árabes Unidos, com 67,2 quilos/ano, seguidos do Kuwait, com 64,1 quilos/ano, e do Bahrein, com 61,6 quilos/ano. Os Estados Unidos, maior produtor mundial da proteína, ficaram no nono lugar, com 44,4 quilos per capita/ano.
Segundo o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, ainda há espaço para o consumo doméstico crescer.
"Parece que chegamos ao teto de consumo por pessoa, mas na verdade você tem mais espaço à medida que a renda da população vai crescendo", disse, em coletiva de imprensa ontem, na sede da entidade de classe.
"Além disso, é uma questão de hábito alimentar e a maioria considera o frango como a proteína mais leve, mais saudável", completou o diretor de mercados da Ubabef, Ricardo Santin.
A União Brasileira de Avicultura encomendou uma pesquisa que ficará pronta neste primeiro semestre sobre os hábitos de consumo alimentar do brasileiro, que, segundo Turra, pode apontar tendências e oportunidade para o consumo de carne de frango.
Ovos - Já o consumo per capita de ovos cresceu 9,3% em 2011, para 162,59 unidades/ano ou 9,76 quilos/ano. A produção somou 31,554 bilhões de unidades, avanço de 9,4%, sendo 21% do tipo "vermelho" e 79% do tipo "branco", considerado um bom e inédito desempenho pela Ubabef.
De acordo com informações da entidade, praticamente toda a produção (99%) foi destinada ao mercado interno e o maior Estado fabricante do produto no ano passado foi São Paulo (35,85% do total), seguido de Minas Gerais (11,45%), Paraná (6,92%) e Rio Grande do Sul (5,91%).
A produção de perus no ano passado foi de 305 mil toneladas, queda de 9,4% ante as 337 mil toneladas de 2010. Do total, 54% foram destinados ao mercado doméstico e 46% às exportações. (FP)
Veículo: Diário do Comércio - MG