As exportações de carnes -bovina, de frango e suína- somaram 522 mil toneladas no mês passado, rendendo US$ 1,32 bilhão, segundo dados apurados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento.
As vendas totais do setor de carne bovina se recuperaram em março, em relação a fevereiro, mas ficaram 13% abaixo das de igual mês do ano passado.
A indústria de carne bovina exportou 95,9 mil toneladas em março e obteve receitas de US$ 444,5 milhões.
O maior valor arrecadado pela indústria brasileira veio das carnes "in natura" (US$ 346 milhões).
Um dos destaques é o Chile, que manteve a segunda posição entre importadores de carne "in natura", comprando 6.218 toneladas. Se incluídos as carnes processadas e os miúdos, a segunda posição fica com Hong Kong.
O Irã diminuiu, e muito, o ritmo de compras de carnes do Brasil. Após se colocar como o segundo maior no ano passado, os iranianos caíram para a 19ª posição em março.
As exportações de carne de frango congelada e fresca e de miúdos somaram 351 mil toneladas, com receitas de US$ 678 milhões. A Arábia Saudita (52,6 mil toneladas) e o Japão (36,4 mil toneladas) lideraram as compras.
As exportações de carne suína subiram para 41 mil toneladas no mês passado, com receitas de US$ 108 milhões. A liderança nas importações de carne brasileira ficou com a Ucrânia, que importou 31,5 mil toneladas. A Rússia comprou 25,8 mil toneladas e se manteve na segunda posição.
Veículo: Folha de S.Paulo