O mercado brasileiro de carne suína apresentou poucas mudanças de preços na semana passada. Apesar da oferta maior, em comparação com igual período do ano passado, os preços seguem praticamente estabilizados em grande parte das praças, segundo a analista de Safras & Mercado, Andreia Mariani.
As exportações seguem com importante papel no escoamento do excedente de produção, no entanto, as vendas ao mercado externo não são capazes de sustentar, por si só, os preços no mercado interno. Dessa forma, os preços do suíno vivo podem apresentar desvalorização ao longo dos próximos dias, tendo também menor impacto dos custos de produção neste momento.
O preço do suíno esteve em R$ 63,00 em São Paulo CIF. No Rio Grande do Sul Integração, o valor foi de R$ 2,70 e no interior, a R$ 2,95. Em Santa Catarina Integração, o patamar foi de R$ 2,80, e no interior, a R$ 3,00. No atacado, a média da carcaça permaneceu em R$ 5,08, mesmo valor do dia 6 de março.
O Brasil arrecadou um total de US$ 33,3 milhões com as exportações de carne suína in natura de março (até dia 10). A média diária de embarques atingiu US$ 5,5 milhões, baixa de 65,9% se comparado à média diária de US$ 16,3 milhões de fevereiro. Em fevereiro, a receita com embarques de carne suína atingiu US$ 97,5 milhões.
O volume total de carne suína embarcado ficou em 11,5 mil toneladas, com média diária de 1,9 mil tonelada, com baixa de 66,7% em relação à média diária de fevereiro. Os números foram divulgados no dia 11 passado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic).
O preço médio pago pela carne suína brasileira teve valorização. Em março, o produto in natura foi negociado a US$ 2.891,90/tonelada, valor 2,5% superior ao de fevereiro, de US$ 2.820,40/tonelada. No comparativo com março de 2012, quando a receita média diária com exportações atingiu US$ 4,9 milhões, o desempenho de março último foi 12,5% superior.
Veículo: Diário do Comércio - MG