No bolso dos consumidores, os produtos que apresentam peso por sua necessidade a alta de preços são o leite e carnes. O arroz e o feijão, que ainda são lembrados por muitos, também tiveram um período de alta, pararam de subir, mas estão longe dos preços de um ano atrás.
O arroz é encontrado hoje ao custo de R$ 10 o saco de 5kg, enquanto a um ano o preço era por volta de R$ 7. O feijão, que custava R$ 2,50 o pacote de 1kg, agora não sai por menos de R$ 4.
A funcionária pública Maria Aparecida Rezende, de Santo André, critica os preços do leite e seus derivados. "Faz mais de um ano que começou o aumento. A justificativa dos produtores e comerciantes é que estava no período de entressafra, mas essa já acabou faz tempo e o preço continua alto do mesmo jeito. E não acho que vai cair, pois a gente acaba comprando de qualquer maneira", critica.
Para aposentada Anna Maria Matino, de Diadema, os produtos industrializados subiram de maneira geral, assim como as carnes. "Não compro mais produtos prontos porque está muito caro. Eu também costumava comprar mais frango do que carne, mas pelo preço dá até para levar peixe", diz.
Quanto as carnes, segundo levantamento da Craisa, em agosto de 2007 a carne bovina de segunda custava por volta de R$ 7 o quilo. Agora, o preço é de R$ 9. Os cortes de primeira estão cerca de R$ 1,50 mais caros por quilo. E o frango passou dos R$ 2,80 para R$ 4,50 na maior parte dos supermercados da região.
Veículo: Diário do Grande ABC