Minerva vai emprestar R$ 121 milhões do BNDES

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O frigorífico Minerva informou na sexta-feira, ao mercado, que aprovou a contratação de um empréstimo de R$ 121,859 milhões do BNDES. Segundo o superintendente de relacionamento com investidor do Minerva, Ronald Aitken, o dinheiro será utilizado "para recompor o caixa que a empresa usou para projetos", já em andamento, de ampliação de capacidade de abate e adequação de fábricas. 

 

O principal deles é uma nova unidade de abate de bovinos na cidade de Redenção (PA), em fase de construção, e que deve entrar em operação em julho deste ano, segundo Aitken. Além disso, há investimento na ampliação das unidades de José Bonifácio (SP) e Goianésia (GO) e adequação das plantas de Barretos (SP) e Palmeiras de Goiás (GO). 

 

De acordo com o superintendente, também foi aprovado empréstimo de R$ 97 milhões junto ao Banco da Amazônia. O recurso, nesse caso, se destina a uma unidade nova de abate de bovinos na cidade de Rolim de Moura (RO) e à ampliação da capacidade de abate (de 700 para 800 cabeças/dia) e implanção de desossa em Araguaína (TO). 


As unidades de Redenção e a de Rolim de Moura (esta com início de operação previsto para fevereiro próximo) terão juntas capacidade de abate de 3 mil bovinos por dia, segundo o executivo. Atualmente, o Minerva tem uma capacidade de abate de 6,2 mil animais por dia. 

 

Na reunião que aprovou o empréstimo do BNDES, foi definida a "constituição de hipoteca em primeiro grau sobre imóveis de propriedade da companhia, como forma de garantia" do financiamento. Aitken afirmou que o empréstimo mostra o "apoio do BNDES" neste momento de turbulência econômica. Questionado sobre uma eventual participação do banco no capital do Minerva, ele disse que a empresa está aberta a negociações. 

 

O BNDES já tem, atualmente, participação relevante no capital de várias empresas que atuam em carne bovina: JBS-Friboi, Bertin, Marfrig e Independência. 

 

Veículo: Valor Econômico


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