A semana de 17 a 21 de novembro foi marcada por queda na cotação do frango vivo em boa parte do país, diante do ingresso de oferta proveniente do Sul do Brasil. Já no atacado e na distribuição, os preços se mantiveram tanto para os cortes congelados quanto para os resfriados no período. A avaliação é da consultoria Safras & Mercado.
Nos produtos congelados, o quilo do peito na distribuição foi cotado a R$ 4,73, o da coxa a R$ 4,10 e o da asa a R$ 5,90. No atacado, o quilo do peito permaneceu em R$ 4,58, o da coxa em R$ 4,00 e o quilo da asa em R$ 5,73.
Nos cortes resfriados, o preço do peito na distribuição seguiu em R$ 4,90 o quilo, o da coxa em R$ 4,15 e da asa em R$ 6,05. No atacado, o preço do peito foi cotado a R$ 4,73, o da coxa a R$ 4,07 e da asa a R$ 5,85.
Para esta semana, a projeção do analista de Safras e Mercado Fernando Iglesias é de reação no mercado, por conta do recebimento da primeira parcela do décimo terceiro salário, levando em conta que a carne de frango segue mais atrativa em termos de preço.
Cotações - Levantamento realizado pela consultoria entre 17 e 21 de novembro nas principais praças de comercialização indicou que o preço do frango vivo em São Paulo seguiu cotado a R$ 2,70. Em Minas, recuou de R$ 2,55 para R$ 2,50.
Na integração catarinense a cotação permaneceu em R$ 2,60. No Paraná, o quilo vivo também seguiu em R$ 2,60 na integração (Oeste do Estado). Na integração do Rio Grande do Sul, continuou cotado a R$ 2,55.
No Mato Grosso do Sul o quilo vivo do frango foi cotado a R$ 2,45, queda de R$ 0,05 ante semana passada. No Distrito Federal, recuou de R$ 2,55 para R$ 2,50. Em Goiás, apresentou declínio de R$ 0,05 e foi cotado a R$ 2,45.
Em Pernambuco, o quilo vivo recuou de R$ 3,20 para R$ 2,90. No Ceará a cotação caiu de R$ 3,00 para R$ 2,80, enquanto no Pará, o quilo vivo foi cotado a R$ 3,00, apresentando queda de R$ 0,30.
Exportações - Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país exportou 362,18 mil toneladas de carne de frango em outubro, alta de 1,9% ante mesmo mês do ano passado. A receita apresentou um acréscimo de 9%, atingindo US$ 742,38 milhões. No acumulado entre janeiro e outubro, houve incremento de 3,3% em volumes, com 3,32 milhões de toneladas embarcadas. A receita no período chegou a US$ 6,62 bilhões, com recuo de 0,7% frente aos dez primeiros meses de 2013.
Veículo: Diário do Comércio - MG