As empresas brasileiras exportaram US$ 15,161 bilhões (média diária de US$ 758,1 milhões) e importaram US$ 13,878 bilhões (média diária de US$ 693,9 milhões) no mês de abril. Esses desempenhos resultaram num superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 1,283 bilhão, com média diária de US$ 64,2 milhões. No mês, a corrente de comércio (soma das duas operações) foi de US$ 29,039 bilhões, com negociações médias diárias de US$ 1,452 bilhão.
A média diária para o período das exportações foi 23% maior que a registrada no mesmo mês do ano passado (US$ 616,1 milhões). Em relação a março deste ano — quando a média diária foi de US$ 683,8 milhões — houve um incremento de 10,9%.
As importações cresceram 60,8% sobre abril do ano passado (US$ 431,5 milhões) e 6% na comparação com março deste ano (US$ 654,7 milhões).
O superávit em abril ficou 65,3% abaixo do registrado em abril do ano passado (US$ 184,7 milhões), mas em relação a março de 2010 (US$ 29 milhões) houve crescimento de 120,9%.
Mesmo com a redução no saldo comercial, corrente de comércio no mês de abril teve um incremento de 38,6% ante o verificado em igual período do ano passado (US$ 20,951), o que reflete um maior fluxo de transações comerciais neste ano. As exportações e importações registraram em abril recordes para o período.
O secretário de Comércio Exterior do Mdic, Welber Barral, informou que tanto as vendas quanto as compras internacionais tiveram o maior valor para o primeiro quadrimestre do ano, acumulando US$ 54,390 bilhões nas exportações e US$ 52,215 bilhões nas importações. Segundo ele, o grande aumento em relação a abril de 2009 se deve à baixa base de comparação, já que naquele período a balança foi afetada pelos impactos da crise financeira internacional, mas também a um aumento em volume do comércio internacional.
O desempenho do saldo comercial no acumulado do ano (US$ 2,1 bilhões) foi 67,4% menor que o observado no mesmo período de 2009, quando registrou-se US$ 6,6 bilhões.
No caso das importações, Barral disse que, desde julho do ano passado, com a retomada do crescimento econômico e o aquecimento da demanda, iniciou-se um incremento das aquisições no exterior. Barral lembrou que o câmbio gera incentivos às importações. “Não temos como lidar muito com as importações brasileiras. Nossa solução é aumentar a competitividade das exportações”, disse o secretário.
Veículo: DCI