O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) teve variação de 1,11%, em maio, enquanto que em abril, a taxa apurada havia sido de 0,63%. As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três componentes do índice, merece destaque, já que variou 1,34%, em maio, ante variação de 0,51% em abril e corresponde a 60% no IGP-10. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,35%, em maio, ante 1,01%, em abril e o que mais contribuiu para esta desaceleração foi o subgrupo alimentos in natura, que teve sua taxa reduzida de 10,21% para 0,94%. Já o índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,75%, quando no mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. O destaque vai para o subgrupo Materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,74% para 0,84%. O índice de Matérias-Primas Brutas passou de uma taxa de -0,41%, em abril, para 3,82%, em maio e vale destacar neste grupo as acelerações dos itens: minério de ferro (-0,72% para 21,02%), soja (em grão) (-6,02% para 3,01%) e cana-de-açúcar (1,97% para 6,28%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corresponde a 30% do indicador geral, amenizou a aceleração e registrou variação de 0,64%, em maio, ante 0,80%, em abril, porém, apenas uma das sete classes de despesa componentes do índice registrou recuo em sua taxa de variação: Alimentação (2,58% para 1,21%). Os demais grupos apresentaram avanços em suas taxas de variação.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10% do indicador, variou 0,77% em maio, enquanto que em abril a taxa havia sido de 1,01%, já que os três grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,68% para 0,54%, Serviços, de 0,61% para 0,22%, e Mão de Obra, de 1,39% para 1,10%.
O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ