Projeção para inflação na capital paulista em julho cai para 0,23%

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O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Antonio Evaldo Comune, reduziu, ontem, de 0,25% para 0,23%, a previsão de inflação para a capital paulista no encerramento de julho. Na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele disse que a diminuição da estimativa para o IPC do fim do mês está ligada ao comportamento dos preços dos alimentos.

 

Na última segunda-feira, a Fipe divulgou que o IPC da terceira prévia de julho registrou taxa positiva de 0,19%, ante alta de 0,12% verificada na segunda prévia do mês. A divulgação oficial do IPC estava agendada para ontem, contudo, uma falha de sistema da Fipe antecipou o anúncio para a imprensa e para os assinantes do serviço da fundação.

 

No período pesquisado, o grupo alimentação apresentou aceleração de retração de 0,22%, ante recuo de 0,42% observado na segunda leitura de julho. Apesar da baixa menos intensa do grupo ter sido apontada como fator decisivo para o aumento da taxa geral de inflação, o coordenador do IPC-Fipe disse que esperava que o grupo apresentasse um declínio ainda menos significativo, até mais perto da estabilidade.

 

Como isso não ocorreu, ele passou a trabalhar com expectativa de uma queda moderada de 0,04% para a alimentação no fechamento de julho. A previsão é bem diferente da esperada no início do mês, de alta de 0,50%. Exemplos de itens que continuam ajudando o IPC são o tomate e a batata. Na terceira prévia de julho, o tomate apresentou baixa de 14,89% nos preços. Já a batata recuou 10,54%. Entre os aumentos de preços, o destaque é a carne bovina, que subiu 1,26% na terceira leitura do mês.

 

Para Comune, o grupo alimentação continua sendo o fator principal para a movimentação da inflação em julho. Mas o IPC, segundo ele, continua com um comportamento tranquilo, incapaz de gerar preocupações. "A taxa prevista para o mês continua boa e pode até fazer com que eu adote em breve um viés de baixa para a projeção do IPC de 2010, que continua em torno de 5%", comentou ele.

 

Na comparação, apenas os grupos Vestuário e Educação desaceleraram a alta de preços

 


Veículo: DCI


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