Inflação na capital paulista fica estável e repete índice de julho

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encerrou o mês de agosto com alta de 0,17%, a mesma variação de julho. O IPC desacelerou em relação à terceira quadrissemana de agosto, quando apontou inflação de 0,21%.

 

Os preços do grupo habitação haviam subido 0,37% em julho, desaceleraram para 0,31% na terceira quadrissemana de agosto e fecharam o mês com alta de 0,27%. No grupo alimentação, os preços passaram de uma deflação de 0,40% em julho para uma queda de 0,39% na terceira prévia de agosto e uma baixa de 0,15% no fechamento do mês. O grupo transportes havia registrado alta de 0,25% em julho e de 0,50% na terceira quadrissemana do mês passado, a desacelerar para 0,35% no último levantamento. No grupo despesas pessoais, os preços subiram 0,62% em agosto, desaceleraram para 0,35% na terceira prévia de agosto e para 0,08% no fechamento do mês.

 

O grupo saúde teve alta de 0,47% no mês passado, acelerou para 0,58% na terceira quadrissemana de agosto e voltou a 0,46% no encerramento do mês. Em vestuário, os preços saíram de uma deflação de 0,25% em julho para uma inflação de 0,50% na terceira pesquisa de agosto e de 0,24% no fechamento do mês. Finalmente, em educação os preços subiram 0,15% em julho; 0,06% na terceira prévia de agosto e 0,06% no último levantamento.

 

Os preços de São Paulo voltaram a subir na quarta semana de agosto. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 31 de agosto avançou 0,08% na capital paulista, após apresentar estabilidade na quadrissemana anterior, segundo informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). A cidade não foi a única a apresentar mudança na trajetória de preços. Em sete cidades pesquisadas, cinco apresentaram taxas maiores de variações de preços, entre a terceira e a quarta quadrissemana de agosto.

 

Além de São Paulo, este é o caso de Brasília (retração de 0,42% para recuo de 0,37%), Belo Horizonte (de deflação de 0,55% para retração de 0,22%), Rio de Janeiro (de deflação de 0,14% para 0,05%) e Porto Alegre (de recuo de 0,27% para deflação de 0,17%).

 


Veículo: DCI


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