A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,72% na segunda semana de novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este foi o maior resultado do indicador desde a primeira semana de maio de 2010, quando o índice subiu 0,78%.
A taxa da segunda semana do mês ficou 0,05 ponto percentual acima do apurado na leitura imediatamente anterior, referente à primeira semana de novembro, quando subiu para 0,67%.
Das sete classes de despesas usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços nesta leitura.
A principal contribuição para o Índice partiu do grupo alimentação que acelerou de 1,54% para 1,63% no período.
A FGV informou que, entre os alimentos, foram apurados aumentos mais intensos de preços e fim de deflação em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 4,98% para 6,97%) e frutas (de -0,64% para 0,61%). Entre as sete categorias avaliadas, cinco apresentaram variação positiva na última semana. Além de Alimentação, houve alta nos grupos Transportes ao passar de 0,66% para 0,77% nesta leitura, Despesas Diversas que teve elevação de 0,17% para 0,28%, Vestuário que cresceu de 0,76% para 0,86% e Habitação quase estável ao passar de 0,21% para 0,24%.
Ainda segundo a FGV, o único grupo a apresentar desaceleração de preços, no período, foi o de Saúde e Cuidados Pessoais ao passar de 0,20% para 0,14%. Já o grupo Educação, Leitura e Recreação manteve a mesma taxa de elevação de preços (0,18%), no período analisado.
A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de novembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de batata-inglesa (11,80%); gasolina (1,66%); e carne moída (8,69%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de mamão papaia (-7,77%); banana-prata (-8,99%); e manga (-13,10%).
Segundo a FGV, a apuração do IPC-S com dados coletados até o dia 22 deste mês será divulgada no próximo dia 23.
Veículo: DCI