Consumidor de BH otimista com o Natal

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Apenas 9,2% dos entrevistados pela Fecomércio Minas não comprarão presentes.

 

O consumidor de Belo Horizonte está otimista em relação ao Natal, segundo sondagem da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), divulgada nesta sexta-feira. Dos 400 entrevistados, 82,2% afirmaram que estão animados com a data, contra apenas 17,8% que se mostraram desanimados. Entre os entrevistados, apenas 9,2% não pretendem comprar presentes. Os demais, disseram que irão presentear somente a família (48,5%), familiares e amigos (33,5%) e apenas amigos (6,6%).

 

Na avaliação da Coordenadora do Departamento de Economia da entidade, Silvânia de Araújo, os resultados confirmam a recuperação da economia, assim como a importância da data, que é a mais aguardada pelo comércio devido ao volume de vendas. "Por meio do estudo, foi possível perceber que o desempenho dos negócios será completamente favorável ao varejo e à economia da Capital. Além disso, o Natal movimenta vários segmentos, mobilizando públicos de diferentes idades, gêneros e faixas de renda", disse.

 

De acordo com a pesquisa da Fecomércio Minas, o tíquete médio, segundo a maioria dos entrevistados (17,4%), deverá ficar entre R$ 100 e R$ 150. Logo em seguida, empatados com 15,8%, aparecem os valores de R$ 30 a R$ 50 e de R$ 150 a R$ 200. Já os consumidores que pretendem gastar de R$ 500 a R$ 1 mil e acima de R$ 1 mil são 4% e 5%, respectivamente.

 

"Mais importante do que o tíquete médio é o volume de vendas que os empresários poderão gerar. A tendência é de que as pessoas levem mais de um item, em virtude da tradição da troca de presentes", afirmou a economista.

 

Do total de pessoas ouvidas, 51,8% responderam que parcelarão o pagamento do presente no cartão de crédito, 30% pagarão no cartão de crédito pelo rotativo, 12,1% à vista por meio de dinheiro e 5,5% à vista com cartão de débito. "O número de consumidores que optam pelo pagamento à vista tem sido cada vez maior. Isto demonstra uma preocupação em combinar compras de menor valor e não comprometer a renda com dívidas no futuro. Esta tem sido a postura adotada por muitas pessoas, que estão preferindo promoções que aliem preço e qualidade", destacou Silvânia de Araújo.

 

Prova disso é que o estudo revelou que 66,9% dos entrevistaram disseram pesquisar os preços antes de comprar um produto no Natal, contra 33,1% que afirmaram não se preocupar com isso. Dos que pesquisam e estabelecem valor, 73,7% revelaram que preços menores estimulam compras em maior volume, 15,2% que estabelecimentos que oferecem brindes ou benefícios os levam a comprar mais e 11,1% que compram por impulso, aproveitando promoções.

 

Lugares - Os lugares preferidos pelos consumidores para realizar as compras natalinas são os shoppings, com 33,3% das respostas, seguidos pelo hipercentro da capital mineira, mencionado por 32,6% dos entrevistados. Os malls populares foram apontados por 18,1% dos entrevistados. Os estabelecimentos localizados na região da Savassi são os preferidos de 9,4% das pessoas e 6,6% disseram que pretendem comprar nas lojas de seus bairros.

 

No que se refere aos produtos preferidos, os que deverão ser mais procurados são as roupas e calçados (25,4%), brinquedos (12,6%), TVs (11,6%), telefone celular (10,1%), perfumes (6,5%), câmera digital (6,4%), computador (5,2%) e eletrodomésticos (4,6%).

 

Além disso, mesmo com o câmbio favorável à importação, o que poderá fazer com que os preços dos itens importados sejam comercializados por preços mais baixos do que os nacionais, apenas 14,6% dos entrevistados estimam comprar produtos trazidos de outros países neste Natal, contra 85,4% que não pretendem.

 

Entre os que comprarão, os motivos foram: o fato de os produtos estrangeiros apresentarem qualidade superior aos nacionais, citado por 57,1% dos entrevistados, e o desejo de ter um produto de marca ou grife, segundo o levantamento da Fecomércio Minas.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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