Na última análise dos analistas do mercado financeiro para 2010 registrou algumas pequenas mudanças, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central. Dentre as principais mudanças está a Dívida Líquida do Setor Público que encerra o ano com projeção de 40,95% do Produto Interno Bruto (PIB), valor superior aos 40,88% do PIB divulgados na última leitura semanal.
Para 2011, também houve acréscimo nas expectativas ao passar de 39,55% do PIB para 39,80% do PIB. Apesar do incremento para o próximo ano, a taxa básica de juros para 2011 (meio pelo qual é reajustada a dívida pública), por sua vez, manteve-se estável em 12,25%. Em 2010 a taxa de juros está em 10,25% ao ano.
O PIB permaneceu inalterado pela segunda semana seguida do Boletim Focus, com projeção de crescimento em 7,61%. Para o próximo ano, a estabilidade da quinquagésima quinta semana foi mantida em 4,5%.
A estimativa de analistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir, segundo o boletim Focus. O índice previsto para o fim de 2010 passou de 5,88%, na semana passada, para 5,90%. Esta é a 15ª semana consecutiva de alta. A expectativa para 2011 também aumentou, de 5,29% para 5,31%. O centro da meta de inflação do Brasil este ano e em 2011 é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo; as projeções para o IPCA encontram-se dentro da margem.
Para os Top 5 (instituições financeiras que se aproximaram mais dos resultados divulgados em 2010), o IPCA deve fechar o ano em 5,89%, um pequeno acréscimo frente à última leitura (5,88%), e para 2011 a projeção é de 5,42%, uma queda frente aos 5,58% registrados anteriormente.
A estimativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi mantida pela segunda semana em 11,60% para este ano e teve uma leve alta: ficou em 5,51% no ano seguinte, acima dos 5,50% aguardados na última leitura.
De acordo com o Top 5, o IGP- DI deverá encerrar 2010 com 11,46% e em 2011 deve atingir 5,35%, valores divulgados na última semana e mantidos nesta.
O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel e dos demais contratos habitualmente utilizados pela população, deve encerrar o ano com alta de 11,44% - mesma previsão do boletim anterior - e ficar em 5,54% em 2011, valor superior aos 5,52% registrados na leitura passada.
Para os analistas do Top 5, o IGP-M deve terminar o ano em 11,33%, e em 5,54% em 2011. Os valores anunciados esta semana são iguais ao da última semana, porém a projeção para 2011 do Banco Central se igualou a dos analistas do Top 5 nesta semana.
Para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a expectativa deste ano foi elevada pela décima quarta semana seguida e passou de 6,37% para 6,38%. A projeção para 2011 também teve ampliação ao passar de 4,78% para 4,88%.
Quanto ao câmbio, os analistas consultados pela autoridade monetária estimam dólar a R$ 1,70 no fechamento de 2010 e a R$ 1,75 no encerramento de 2011. Ambas projeções coincidem com o relatório anterior.
A aposta para o saldo da balança comercial em 2010 cresceu de US$ 16,40 bilhões para US$ 16,63 bilhões. Para 2011, manteve-se em US$ 8 bilhões (terceira semana de manutenção). Segundo divulgação do Ministério do Desenvolvimento de ontem, em 2010 o saldo comercial foi de US$ 18,860 bilhões.
Para as transações correntes, (todas as operações do Brasil com o exterior), a projeção de déficit se manteve em US$ 50 bilhões, pela 16ª semana. Para 2011, a previsão do déficit também ficou estável, aos US$ 69,05 bilhões.
A expectativa para o crescimento da produção industrial deste ano foi mantida em 10,66%. Há quatro semanas, a projeção era de 10,98%. Já para 2011, a estimativa teve queda ao passar de 5,40% para 5,31%.
A projeção para o Investimento Estrangeiro Direto (IED) de 2010 (caracterizado pelo interesse duradouro do investimento na economia) avançou para US$ 32,20 bilhões. Para 2011, a projeção passou de US$ 38,50 bilhões, para US$ 38 bilhões.
A projeção dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,5%, em 2010, e em 4,5%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, e transporte urbano coletivo, entre outros.
A inflação é o indicador econômico que mais preocupa os economistas em 2011, e deve ser o primeiro grande teste para a presidente eleita, Dilma Rousseff. A estimativa de analistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir, segundo o boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central. O índice previsto para o fim de 2010 passou de 5,88%, na semana passada, para 5,90%. Esta é a 15ª semana consecutiva de alta. A expectativa para 2011 também aumentou, de 5,29% para 5,31%. O centro da meta de inflação do Brasil este ano e em 2011 é de 4,5%, com margem de 2 pontos para cima ou para baixo.
Para os Top 5 (instituições financeiras que se aproximaram mais dos resultados divulgados em 2010), o IPCA deve fechar o ano em 5,89%, um pequeno acréscimo frente à última leitura (5,88%), e em 2011 a projeção é de 5,42%, uma queda frente aos 5,58% registrados anteriormente.
A estimativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi mantida pela segunda semana em 11,60% para este ano e teve uma leve alta: ficou em 5,51% no ano seguinte, acima dos 5,50% aguardados na última leitura.
De acordo com o Top 5, o IGP- DI deverá encerrar 2010 com 11,46% e em 2011 deve atingir 5,35%, valores divulgados na última semana e mantidos nesta.
O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel e dos demais contratos habitualmente utilizados pela população, deve encerrar o ano com alta de 11,44% - mesma previsão do boletim anterior - e ficar em 5,54% em 2011, valor superior aos 5,52% registrados na leitura passada.
Para os analistas do Top 5, o IGP-M deve terminar o ano em 11,33%, e em 5,54% em 2011.
Veículo: DCI