O custo de vida do paulistano ficou 0,43% mais caro no mês passado, em relação a setembro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). O aumento foi puxado pela elevação dos preços da Alimentação (0,67%), que havia apresentado taxas negativas nos dois últimos meses - agosto (-0,29%) e setembro (-0,41%) - mas interrompeu a queda e voltou a pressionar a inflação em outubro, contribuindo com 0,19 ponto percentual do Índice do Custo de Vida (ICV). Outros grupos como: Habitação (0,50%), Saúde (0,49%) e Transporte (0,33%), também contribuíram para ampliar o índice.
O aumento verificado para a alimentação foi puxado pelos produtos in natura e semi-elaborados (1,41%), seguido da alimentação fora do domicílio (0,32%), sendo que neste item houve aumento em lanches (0,20%) e refeição principal (0,40%). Já os produtos da indústria alimentícia (-0,05%) apresentaram estabilidade nos preços.Na categoria Habitação (0,47%), observou-se reajuste em todos os subgrupos: locação, impostos e condomínio (0,47%), devido ao aumento nos aluguéis (0,76%); operação do domicílio (0,37%), em conseqüência das altas no serviço de água (1,23%) e no gás de botijão (0,86%); e na conservação do imóvel (0,83%), caso em que os materiais de construção (1,41%), notadamente o cimento (6,08%), se destacaram.
Outros dois grupos também pressionaram a inflação de outubro: Saúde (0,49%), devido ao aumento nos preços de assistência médica (0,58%), e Transporte (0,33%), resultado da ampliação no subgrupo individual (0,47%), conseqüência dos reajustes nos preços do álcool (3,07%).
Veículo: Gazeta Mercantil