Brasileiro pretende ampliar ou manter os gastos para o Natal, diz Deloitte

Leia em 1min 50s

A época das festas já se aproxima e tudo indica que o período vai ser favorável para as vendas do varejo. Pelo menos é esta é a linha de resultados da "Pesquisa de Natal 2011 - Intenções e expectativas do consumidor brasileiro", realizada pela consultoria Deloitte, com 1.068 consumidores durante o mês de outubro. Na apuração, dois terços dos brasileiros entrevistados (67%) pretendem gastar mais ou a mesma quantia nas compras de Natal deste ano se comparado a 2010. -

A pesquisa também aponta que 25% afirmaram que as lojas de departamento serão o canal mais utilizado para as compras, enquanto 22% apontaram para as lojas de shopping. A Internet aparece como o terceiro canal mais citado para a realização das compras, com 21%. Além disso, a Web também deverá ser utilizada pelos consumidores como ferramenta de pesquisas de opinião e preço.

Os brasileiros também avaliaram a situação financeira das famílias: 56% acreditam que estão melhor financeiramente do que um ano atrás, e 30% disseram estar na mesma situação. "O País vem atravessando um ótimo momento econômico desde o ano passado, quando os entrevistados também disseram estar melhor financeiramente. Considerando que o brasileiro é essencialmente otimista e gosta de comemorar o Natal, teremos uma maior intenção de compras neste fim de ano", declarou Reynaldo Saad, sócio-líder para o atendimento às empresas do setor varejista da Deloitte Touche Tohmatsu.

Condição financeira

A melhora da condição financeira das famílias é a principal motivação para gastar mais nas compras (37%), já que, dos respondentes que exercem atividade remunerada (68%), quando questionados sobre o quão seguro eles se sentem em relação à estabilidade em seu emprego para 2012, 56% afirmaram estar extremamente seguros. Entre as prioridades de compras para o Natal, 30% dos entrevistados disseram que serão os presentes, especialmente para os filhos. Os itens mais votados foram: roupas, com 74%, sapatos, com 38%, cosméticos e cuidados pessoais, além dos eletrônicos, telefonia e informática, com 37%, e brinquedos, representando 35%. Sobre o décimo terceiro salário, 44% disseram que o dinheiro será utilizado para quitar dívidas, enquanto 29% disseram que irão economizar, situações evidenciadas nas classes D e E, e A e B, respectivamente.



Veículo: DCI


Veja também

Moderação de gastos desacelera economia

A evolução dos gastos fiscais e parafiscais (como os empréstimos do BNDES) do governo neste ano con...

Veja mais
Puxada por alimentos, prévia do IPCA acelera

Índice passou de 0,42% para 0,46% de outubro a novembro; em 12 meses, taxa está em 6,69%, acima do teto da...

Veja mais
Crise internacional e preço de alimentos desaceleram inflação

A piora no cenário externo ajudou a derrubar mais um indicador de inflação no mercado domést...

Veja mais
Consumo de itens estrangeiros é recorde

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem o estudo Coeficientes de Abertura Comerci...

Veja mais
São Paulo é a 24ª cidade do mundo em oportunidade

São Paulo ocupa o 24º lugar entre as cidades que têm as melhores oportunidades no mundo. A capital pau...

Veja mais
Brasil necessita de organização institucional no Comércio

"O Brasil está numa guerra comercial e você não entra numa guerra sem estar organizado", analisa o p...

Veja mais
Consumidor emergente pisa no freio

As mulheres do Leste Europeu estão comprando menos produtos de maquiagem e os homens estão bebendo menos c...

Veja mais
Indústria derruba atividade no Sudeste e no Nordeste

No Sudeste, assim como no Nordeste, o que freou a economia no terceiro trimestre foi a indústria. A produç...

Veja mais
Governo eleva previsão do mínimo a R$ 622,73

Previsão anterior era de R$ 619,21 e reajuste se deve a uma nova projeção para o INPC; valor eleva ...

Veja mais