O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) acelerou para 0,58% na segunda quadrissemana de novembro. A taxa é 0,01 ponto percentual maior em relação à inflação de 0,57% registrada na medição anterior.
O resultado mostra que se mantém o movimento de alta observado desde a terceira prévia de outubro. A taxa da segunda quadrissemana de novembro é 0,04 ponto percentual menor que o previsto pela LCA Consultores (0,62%).
O destaque ficou para alimentação, que pressionou o IPC com taxa de 0,70%, o maior patamar desde julho, quando registrou variação positiva de 1,07%. O grupo liderou a alta da prévia após registrar avanço de 0,14 ponto percentual em relação à inflação de 0,56% da última medição.
Outras quatro classes de despesa também registraram aceleração nos preços. Na comparação entre a primeira quadrissemana de novembro e o levantamento atual, os custos de despesas pessoais aumentaram de 0,40% para 0,50%, enquanto os de saúde avançaram de 0,63% para 0,69%. Já os preços de vestuário subiram de 0,55% para 0,57%, enquanto os de educação apresentaram avanço de 0,03% para 0,05%.
Os demais grupos do IPC registraram desaceleração nos preços. Os custos de transportes sofreram o maior recuo (0,08 ponto percentual), diminuindo de 0,41% na primeira prévia do mês para 0,33% na atual medição. Os preços de habitação caíram de 0,76% para 0,69% no período em análise, após a classe de despesas liderar a alta do IPC por cinco semanas consecutivas.
O IPC mede a variação dos preços de produtos e serviços consumidos no município de São Paulo por famílias com renda mensal até 20 salários mínimos.
VeículO: Gazeta Mercantil