Salário mínimo de São Paulo subirá para R$ 755

Leia em 1min 30s

Aumento de 9,4% é equivalente à soma das variações da inflação e do Produto Interno Bruto paulista no último ano; reajuste vale a partir de fevereiro


O governo de São Paulo anunciou o aumento do salário mínimo do Estado de R$ 690 para R$ 755 - um reajuste de 9,4%, equivalente à soma das variações da inflação e do Produto Interno Bruto paulista no último ano. Serão beneficiados os trabalhadores da iniciativa privada em setores que não são regidos por acordos sindicais, como empregados domésticos, serventes, mensageiros e motoboys.

Também foram elevados os pisos de outras duas faixas salariais. Trabalhadores como cabeleireiros, telefonistas e operadores de telemarketing de São Paulo terão aumento de R$ 700 para R$ 765. Chefes de serviços de transporte, supervisores de compras e operadores de estações de rádio terão reajuste de R$ 710 para R$ 775.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) aproveitou o anúncio para comparar o novo piso do Estado com o salário mínimo nacional, estabelecido pelo governo federal, que passou para R$ 678 este ano.

"Você tem um salário mínimo para o Brasil inteiro, mas Estados que têm uma economia mais forte podem estabelecer um piso mais elevado", disse Alckmin. "Isso não impede que os sindicatos trabalhem para ter um valor mais alto, mas esse é o piso do Estado. Fortalece o mercado interno, melhora a questão social e melhora a questão econômica."

Os reajustes passam a valer em 1.º de fevereiro e, segundo o governo, beneficiam 8 milhões de trabalhadores. O aumento deve injetar R$ 264 milhões por mês no mercado consumidor paulista, segundo previsão da Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho paulista.

Funcionalismo. Alckmin também anunciou o aumento do piso do funcionalismo público estadual, de R$ 720 para R$ 785. O reajuste incide sobre 61 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado. O impacto na folha de pagamento será de R$ 32,6 milhões ao ano.



Veículo: O Estado de S.Paulo


Veja também

Governo tenta atenuar impacto do reajuste da gasolina, que pode subir 7%

Decisão deverá ser tomada na próxima semana, com o retorno do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a...

Veja mais
Brasil é o país com menor importação

Com compras externas correspondentes a 13% do PIB, País aparece como o mais fechado entre 179 naçõe...

Veja mais
Preços seguem em alta e economistas preveem inflação acima de 6% em 2013

Índice oficial, o IPCA, fechou 2012 em 5,84%; remuneração dos títulos do Tesouro já e...

Veja mais
Brasil quer novas regras no comércio mundial

O Brasil se esforça "de maneira ativa, construtiva e proativa" para obter, ainda em 2013, resultados parciais nas...

Veja mais
IPCA fica na meta, apesar de serviços e alimentos

Desonerações tributárias, reajustes menores de ônibus urbano e a mudança de metodologi...

Veja mais
Inflação acelera, fecha 2012 em 5,84% e deve iniciar o ano sob maior pressão

Apesar do crescimento baixo da economia no ano passado, IPCA fechou acima do centro da meta do governo pelo terceiro ano...

Veja mais
Vontade de comprar está em ritmo moderado

O índice de consumidores paulistanos que pretendem realizar compras de bens duráveis no primeiro trimestre...

Veja mais
Brasil é o país com mais domésticas

O Brasil tem o maior número de empregadas domésticas do mundo e, apesar do avanço nas condiç...

Veja mais
Inflação fica acima da meta pelo 3º ano seguido

Pesquisa indica que IPCA de 2012, que será anunciado nesta quinta, deve ficar entre 5,68% e 5,84%Pesquisa do serv...

Veja mais