Desacelerando desde o começo do ano, o varejo brasileiro pode rever a sua perspectiva de crescimento de 6% estimada para este ano. Fatores como inflação, alta dos juros e o menor poder aquisitivo do consumidor, que hoje tem 40% da sua renda comprometida com outras dívidas, devem ser os principais agentes para essa redução.
Segundo dados do Programa de Administração do Varejo (Provar), o Natal este ano será marcado pela redução do tíquete médio das compras. "Ao que tudo indica teremos um Natal bem mais enxuto do que foi o ano passado", diz Claudio Felisone, presidente do Provar. Os supermercados, o ramo que mais sente esse efeito, se organiza para atender o consumidor com itens de menor valor agregado nas gôndolas, tudo para que o cliente não deixe de comprar os produtos dentro das redes.
Veículo: DCI