O faturamento do varejo paulista subiu 4,4% em abril ante o mesmo mês de 2012, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação de abril com março, houve retração de 1,2%, para um total de R$ 38,4 bilhões.
O comportamento positivo em abril ocorreu de forma praticamente generalizada, com 13 das 16 regiões analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) mostrando desempenho superior ao registrado em abril do ano passado. Uma região apontou estabilidade (Araraquara) e duas (Litoral e Jundiaí) exibiram queda de faturamento no período.
Entre os destaques na pesquisa estão Guarulhos, que apresentou alta de vendas de 14%, e Sorocaba, que registrou crescimento de 11,5%. Das 13 regiões que tiveram expansão, 9 apresentaram resultados superiores ao observado na média do Estado (4,4%). Já no caso das que tiveram retração no faturamento do comércio, o Litoral apontou queda de 7,7% e Jundiaí, de 9,1%.
Segundo a pesquisa, a atividade com maior contribuição para o aumento das vendas no Estado em abril foi o de lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, com crescimento de 29,8% em relação ao mesmo mês de 2012, e as concessionárias de veículos, com alta de 17,2% na mesma comparação. Apenas duas atividades mostraram queda de receita no mês: lojas de departamentos (-21,7%) e supermercados (-2,9%).
No acumulado do primeiro quadrimestre, o setor de melhor desempenho foi o de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com crescimento real de vendas de 3,8% sobre igual período no ano passado, com a região de Jundiaí (53,8%) apresentando os melhores resultados no segmento. O pior desempenho do período foi constatado em lojas de departamento (-8%), com a região de Jundiaí (-18,1%) também apresentando a maior variação.
Capital
As vendas do comércio varejista na cidade de São Paulo atingiram R$ 12,4 bilhões em abril, alta de 2,1% em relação a março. Em relação a abril do ano passado, a expansão foi de 7%. O desempenho permitiu que, no acumulado do ano, a diminuição de receitas dos negócios na capital paulista fosse de apenas 0,5%, indicando um movimento praticamente idêntico ao do ano passado nesse mesmo período, em termos de faturamento real.
Veículo: Estado de Minas