Índice paulistano sobe 0,17% na segunda semana de agosto

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,17% na segunda quadrissemana de agosto. O número representa uma alta maior em relação à primeira leitura do mês, quando apresentou um avanço de 0,01%. Na segunda medição de julho, o índice havia ficado em alta de 0,01%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 14 instituições pesquisadas pela AE.

Habitação teve uma alta ligeiramente menor na segunda quadrissemana do mês de agosto, em relação a primeira leitura do mês. O grupo avançou 0,34% na segunda leitura, depois de ter subido 0,35% na primeira.

Despesas Pessoais avançou 0,75% na segunda quadrissemana de agosto, ante alta de 0,69% na primeira leitura. Saúde seguiu o mesmo caminho e atingiu uma alta de 0,59% na segunda leitura do mês, em comparação com um avanço de 0,50% na quadrissemana anterior.

Alimentação teve alta de 0,27% na segunda quadrissemana do mês, em comparação a uma baixa de 0,08% na leitura anterior.

Transportes caiu 0,56% na segunda quadrissemana, depois de uma baixa de 0,96% na leitura anterior. Educação teve uma baixa ligeiramente menor na segunda quadrissemana em comparação com a primeira. O grupo caiu 0,01% na segunda leitura e havia recuado 0,02% na primeira.

Vestuário registrou uma queda de 0,62% na segunda leitura, de uma baixa de 0,55% na quadrissemana anterior.

Já a inflação de serviços na cidade de São Paulo, medida pelo Índice Geral de Serviços (IGS), ficou em 0,38% na segunda quadrissemana de agosto, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A taxa é 0,20 ponto percentual acima da verificada na quadrissemana anterior, de 0,18%. E foi mais que o dobro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe da segunda leitura do mês, de 0,17%.

Segundo a Fipe, basicamente, os responsáveis pela disparada do IGS foram: energia elétrica (1,24%), Alimentação Fora do Domicilio (1,08%), contratos de assistência médica (1,25%) e passagem aérea (12,44%). Tais fatores também pressionaram o IPC que, porém, diferentemente do IGS, está com inflação controlada pelo declínio de vários itens de alimentação, que não fazem parte da cesta de serviços, assim como também a queda franca dos preços de Vestuário (-0,62%) só é captada pelo IPC.

O coordenador do IPC e do IGS, Rafael Costa Lima, disse não acreditar na convergência da trajetória dos dois indicadores no curto prazo. "Talvez os preços de serviços continuem rodando um bom tempo acima da inflação geral. Vai depender muito do comportamento de passagem aérea. É isso o que vai ditar o rumo", diz.

A classe de transporte apresentou deflação de 0,56% na segunda quadrissemana de agosto. Os itens ônibus, metrô e integração registraram baixas de 1,76%, 2,01% e 1,77%, respectivamente. De acordo com ele, a revogação das altas aliviou o IPC em 0,09 ponto percentual. "Sem isso, o IPC seria de 0,26%", disse Costa.



Veículo: DCI


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