PIB é estimado em R$ 154,4 bi

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Insumos para a agricultura registrou variação negativa de 1,44% em maio deste ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro apresentou expansão de 0,92% entre janeiro e maio deste ano, o que elevou a renda estimada para o ano para R$ 154,4 bilhões. Desse valor, R$ 83,3 bilhões ou 54% são provenientes da agricultura e R$ 71,1 bilhões ou 46%, da pecuária. Nos primeiros cinco meses de 2012, a expansão do setor foi de 1,16%. Comparativamente ao ano anterior, Minas Gerais vem apresentando, até o momento, redução na participação do PIB do agronegócio nacional, caindo de 14,67% para 14,36%.

Na avaliação mensal, o resultado manteve a trajetória de crescimento. Em maio foi registrada alta de 0,21%. Essa evolução está atrelada ao avanço de 0,76% registrado na pecuária em maio, já que a agricultura recuou 0,26%.

O PIB do agronegócio mineiro é estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), sob encomenda da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Os dados do relatório mostram que em maio o PIB do agronegócio agricultura retraiu 0,26%, resultando em queda de 1,17% na renda deste setor no acumulado dos primeiros cinco meses de 2013.

O segmento de insumos para a agricultura continuou com variação negativa em maio, 1,44%, acumulando queda de 5,08% no ano. No segmento primário foi observada nova queda, 0,04%, após um mês de crescimento. No ano, o segmento já acumula retração de 0,25%. Nos segmentos de processamento e de distribuição, as variações negativas deste mês foram, respectivamente, de 0,28% e de 0,22%, acumulando redução de 1,30% e 1,05% no acumulados dos primeiros cinco meses do ano.

Os resultados negativos observados no PIB da agricultura tiveram como fatores a queda de 1,55% nas cotações e de 0,64% nas expectativas de produção do segmento primário.


Café - Dentre as reduções, destaque para a laranja, café e algodão. Na comparação com os primeiros cinco meses de 2012, esses produtos apresentaram redução no faturamento de 52,7%, 34,11% e 27,91%, respectivamente. A laranja apresentou a maior redução nos preços, 54,29% no acumulado do ano, mantendo o ritmo de retração das cotações desde fevereiro deste ano. Já o volume, continuou com crescimento apesar de menos expressivo que no ano anterior, 3,47%.

O café encerrou o período com recuo de 30,05% nos preços e de 5,79% no volume, exercendo a maior pressão no resultado do segmento. De acordo com analistas do Cepea, a queda nos preços do arábica se deve a oferta de grãos remanescentes da safra anterior, a previsão de uma grande temporada para 2013/14, além da insatisfação dos produtores com o preço, o que desestimulou as vendas.

No caso do algodão, a variação em preços vem apresentando índices positivos desde março e atingiu 9,83% em maio. Entretanto, a retração significante do volume, 34,36%, foi suficiente para reduzir a estimativa de faturamento anual em 27,91%. De acordo com pesquisadores do Cepea, a diminuição na produção é resultado de condições climáticas desfavoráveis no início do cultivo da segunda safra, que levaram produtores a migrar para o milho.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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