A Unilever, companhia anglo-holandesa de bens de consumo, projeta vendas ajustadas - classificação que exclui resultados com aquisições, vendas de ativos ou mudanças cambiais - para o terceiro trimestre entre 3% e 3,5%, devido à desaceleração de mercados emergentes. O número projetado é menor que o crescimento de 5% nas vendas registrado pela companhia no primeiro e segundo trimestres.
A dona das marcas Ades e Maizena diz que a desaceleração nos mercados emergentes se acentuou como resultado de uma significativa desvalorização das moedas. Enquanto isso, o desempenho de mercados desenvolvidos permanece entre a estabilidade e o recuo, aponta a Unilever.
"Nós continuamos a crescer acima de nossos mercados e esperamos que o avanço das vendas ajustadas melhore no quarto trimestre", disse o CEO Paul Polman. Para o acumulado de 2013, a empresa manteve a expectativa de entregar suas projeções, com aumento do volume acima de seus mercados, melhora da margem operacional e forte fluxo de caixa.
As ações da Unilever encerraram o pregão de ontem com recuo de 0,69% na bolsa de Londres, cotadas a 24,40 libras esterlinas.
Veículo: Valor Econômico