Hoje é uma data para celebrar a infância, garantir atenção redobrada a eles e presentes, muitos presentes. Quem deixou para cima da hora a compra do agrado ideal enfrentou lojas cheias e muita correria. Na tarde de ontem, no shopping Pátio Belém, localizado no centro da cidade, muitos pais ainda procuravam a melhor opção para fazer a felicidade da garotada.
De acordo com gerentes de lojas, as vendas aqueceram o mercado, mas despontaram apenas no início da semana. “Na terça-feira começamos a perceber uma maior movimentação, até então estava um pouco fraco, se comparado ao mesmo período no ano passado. Nosso principal vilão esse ano foi a greve dos bancos. Acho que isso dificultou as vendas, mesmo que tenhamos apresentado um aumento de 03 a 04%”, disse a gerente de uma loja que trabalha com brinquedos de preços variados.
Enquanto puxava Bianca, 8 anos, pelos braços, na tentativa de dissuadir a garota de levar um jogo de boliche para casa, Antônia Conceição, 38 anos, olhava os preços das bonecas. “Não reclamo de preço, parece que estão em conta, o problema é escolher algo que dure, pra ela não estragar na primeira semana”, explicou a auxiliar de enfermagem que possui mais um filho pequeno.
Para o filho de 06 anos, Lucilene Ribeiro, 42 anos, escolheu um boneco baseado no personagem de televisão. O herói é o presente da madrinha do garoto. “Ela me deu o dinheiro e eu vim com ele escolher. O meu já antecipei, dei um jogo pra ele”, contou.
Com um aumento de quase 60% no estoque de brinquedos, a gerente de outra loja afirma que nem os gastos com o Círio afastam os consumidores. “O Dia das Crianças é uma data que já está na cabeça do povo. Ainda mais com o avanço da TV paga. Agora as crianças começam a exigir presentes de marcas licenciadas e acabam convencendo os pais de que é a melhor opção”, afirma a mulher que não quis se identificar.
Veículo: Diário do Pará