Apesar da alta, em comparação com o mesmo mês de 2012, o indicador recuou 11,6%
As famílias paulistanas estão mais confiantes em relação à economia e mais propícias a consumir. O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em setembro ficou em 123,9 pontos, com alta de 2,7% em relação a agosto. O índice vai de zero a 200 pontos. Abaixo de cem pontos é considerado como "insatisfação" e acima de cem é denotado como "satisfação".
De acordo com a FecomercioSP, a predisposição ao consumo é resultado da queda da inflação, dos ainda tímidos sinais de crescimento econômico e do fim dos protestos em massa nas ruas. A entidade destaca que, apesar da alta, o otimismo é menor do que o apurado em setembro do ano passado, com recuo de 11,6% no indicador.
Todos os itens avaliados em setembro registraram crescimento na comparação com agosto. O maior aumento na intensão de consumo ocorreu para bens duráveis (5,9%). Na comparação com setembro de 2012, houve forte redução de todos os itens, com a maior queda no Nível de consumo atual (17,3%) e a menor no item Renda atual (-6,8%).
Na avaliação por renda, as famílias que ganham até dez salários mínimos estão mais satisfeitas com suas condições financeiras do que as que ganham acima deste valor. O índice das famílias com essa taxa de renda foi de 126,9 pontos, com alta de 4,1% em setembro em relação a agosto. O indicador das famílias com renda acima de dez salários ficou em 115,1 pontos, com recuo de 1,4%.
Nota Metodológica
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde agosto de 2009, com dados de 2.200 consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego atual, Perspectiva profissional, Renda atual, Acesso ao crédito, Nível de consumo atual, Perspectiva de consumo e Momento para duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos. Abaixo de 100 pontos é considerado como "insatisfação" e acima de 100 é denotado como "satisfação". O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores - e não por uso de modelos econométricos -, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para fabricantes, para consultorias e para instituições financeiras.
Fonte: Assessoria de Comunicação Fecomercio