Hortaliças puxam alta de alimentos no IGP-M, diz FGV

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Os preços dos alimentos tiveram forte aceleração no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de março, ao subir 1,21%, contra 0,29% em igual prévia de fevereiro. Apesar disso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou ligeira desaceleração no período, de 0,64% para 0,63%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a alta do grupo Alimentação foi puxada pelos preços de hortaliças e legumes (-3,03% para 14,46%). Entre os itens que, individualmente, exerceram forte impacto de alta estão o tomate (-9,83% para 35,91%) e a batata-inglesa (-14,39% para 22,32%).

Além de Alimentação, ganharam força os grupos Transportes (0,53% para 0,69%) e Vestuário (-0,42% para 0,13%). Neles, destacam-se o etanol (-0,02% para 1,86%) e as roupas (-0,98% para 0,10%), respectivamente.

A desaceleração do IPC, por sua vez, é explicada pelo fim do impacto dos reajustes das mensalidades. O grupo Educação, Leitura e Recreação teve deflação de 0,09%, após subir 2,05%, com destaque para os cursos formais (2,66% para -0,01%).

Houve desaceleração em Despesas Diversas (2,35% para 0,45%), Habitação (0,75% para 0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,39%) e Comunicação (0,28% para 0,24%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens cigarros (4,52% para 0,05%), eletrodomésticos (1,47% para 0,02%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,88% para 0,47%) e tarifa de telefone móvel (0,75% para 0,10%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,25%, contra elevação de 0,47% na segunda prévia de fevereiro. O alívio veio tanto dos materiais, equipamentos e serviços (0,62% para 0,52%) quanto do custo da mão de obra (0,33% para 0,01%).




Veículo: Estado de Minas


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