A inflação na cidade de São Paulo, apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que subiu 0,74% em março, encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,21%. Em igual período de 2013, a inflação era de 1,20%. Em 2014 até fevereiro, o IPC acumulava 1,46%.
Entre os grupos, a taxa acumulada no primeiro trimestre é de 1,05% para Habitação; 3,24% para Alimentação; 1,91% para Transportes; 3,50% para Despesas Pessoais; 1,54% para Saúde; 0,18% para Vestuário; e 7,45% para Educação.
Nos últimos 12 meses encerrados em março, o IPC teve alta de 4,93%, acima da taxa de 3,97% acumulada até fevereiro. Entre os grupos, Habitação avançou 3,99%; Alimentação, 5,41%; Transporte, 2,88%; Despesas Pessoais, 7,91%; Saúde, 7,38%; Vestuário, 2,73%; e Educação, 8,29%.
Ontem, ao explicar o resultado, o coordenador do IPC da Fipe, Rafael Costa Lima, informou que revisou para cima sua estimativa para o indicador no fechamento de 2014. A projeção passou de 5,0% para 5,5%. Para o mês de abril, a expectativa do economista é de que o índice desacelere para 0,49%, ante 0,74% registrados em março.
"Se a previsão para este mês for confirmada, o acumulado em 12 meses já vai para 5,10% ou 5,15%, superando, portanto, a projeção anterior", explicou, em entrevista nesta manhã para comentar o IPC de março. Em 12 meses até março, o IPC acumula alta de 4,93%. De acordo com Costa Lima, a nova estimativa para o ano já embute um eventual reajuste nos preços dos combustíveis, caso a gasolina tenha alta próxima à de 2013, de 4%. "Devemos ter um aumento de combustíveis, pois a Petrobras está em uma situação delicada", disse.
A própria taxa de 0,74% em marco ficou bem acima da marca de 0,52% de fevereiro e superou a estimativa da Fipe, que era de aumento de 0,71%.
Veículo: DCI