A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,77% em abril ante 0,85% em março, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de abril, o IPC-S havia ficado em 0,78%. O indicador acumula alta de 6,36% em 12 meses.
Das oito classes de despesas analisadas, três registraram decréscimo em suas taxas de variação da terceira para a quarta quadrissemana de abril. Alimentação (de 1,63% para 1,42%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,49% para -0,77%) e Vestuário (de 1,03% para 0,90%).
No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,02% para 1,40%), Habitação (de 0,55% para 0,65%), Comunicação (de -0,03% para 0,05%), Despesas Diversas (de 0,42% para 0,48%) e Transportes (0,50% para 0,51%)
O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S. Os itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea (de -22,56% para -29,31%), tomate (de 2,08% para -6,37%), show musical (de -1,32% para -2,22%), laranja pera (de -2,64% para -4,96%) e maçã (de -4,61% para -2,84%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta batata-inglesa (apesar de reduzir o ritmo de alta de 27,43% para 23,64%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de inflação de 1,02% para 0,72%), leite tipo longa vida (de 6,22% para 6,41%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,55% para 1,30%) e condomínio residencial (de 0,44% para 1,09%), de acordo com o levantamento.
Veículo: DCI