Há cerca de 15 anos o setor de comércio eletrônico brasileiro (e-commerce) cresce de forma significativa. Nos últimos anos o ritmo tem acelerado e a previsão é que ganhe fôlego maior na medida em que a população entra na era digital e perde o medo de fazer transações pela web. Prova disso é o estudo sobre o setor no Brasil, que revela o valor do segmento ter saltado de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013 - aumento de quase 250% em cinco anos. A pesquisa Mintel prevê ainda crescimento de 130% no segmento entre 2013 e 2018, projetando um valor de mercado que irá ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017, ao atingir R$ 102 bilhões, e chegar a R$ 115 bilhões até 2018.
Na opinião do professor da instituição Newton Paiva, Leandro Diniz Silva, por conta do boom do e-commerce no Brasil, a empresa que estiver fora da internet vai estar fora do ciclo econômico. "Digo sempre nas minhas palestras que há uma queda acentuada na questão da qualidade de atendimento nas lojas físicas, além de problemas como a falta de mobilidade e de tempo, que somados ao fator comodidade favorecem esse meio de compras por ser simples."
Para o analista sênior de varejo da Mintel, Victor Fraga, outros fatores como a flexibilidade no pagamento e a atuação nas redes sociais ajudam no crescimento deste nicho de mercado. "Longe do ponto de saturação, o crescimento do comércio eletrônico pode ser sustentado por muitos anos, talvez até por décadas."
Veículo: DCI