Fecomércio diz que aumento da taxa Selic destoa dos parceiros internacionais

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Para o órgão, no compasso do arrocho monetário, o Brasil destoa cada vez mais de seus pares internacionais, com crescimento bem abaixo da média e juros muito acima do padrão

 



O reajuste da taxa básica de juros da economia (Selic) em 0,5 ponto percentual, passando para 13,75% ao ano, anunciada pelo Banco Central, destoa de seus parceiros internacionais, com crescimento bem abaixo da média. Essa é a visão da Federeção do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), ao comentar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic pela sexta vez consecutiva.

Para a Fecomércio-RJ, no compasso do arrocho monetário, o Brasil destoa cada vez mais de seus pares internacionais, com crescimento bem abaixo da média e juros muito acima do padrão. “Estamos na lanterna em termos de crescimento e na liderança quando o assunto é taxa de juros. E a questão aqui vai além, porque o tanto pago por empresários e consumidores chega em média a três, quatro vezes os juros básicos da economia, quadro agravado pelo recente aumento de impostos”, comentou em nota.

Com queda da atividade, do consumo e do investimento, o desemprego avança no país, com impactos diretos no comércio e na sociedade. Se o ano de 2015 é de ajustes, nada melhor do que uma reforma estrutural. Para a Fecomércio-RJ "é hora de elevar a eficiência do gasto público, reduzir a carga tributária, incentivar o investimento e ampliar a produtividade das empresas, o que, por sua vez, ajudará a conter a inflação”.




Veículo: Diário de Pernambuco


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