As vendas do comércio varejista encolheram 2,2% no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2014, retração que não ocorria desde o segundo semestre de 2003. As principais influências negativas no período vieram dos segmentos de móveis e eletrodomésticos, que recuou 11,3%, e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que vendeu 1,8% menos. Ambos foram pressionados pela queda da renda e pelo crédito mais caro e restrito.
No mês de junho, a retração nas vendas do comércio foi de 0,4% ante maio, a quinta taxa negativa consecutiva. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda foi de 2,7%, o terceiro recuo seguido, mas menos intenso do que os resultados de maio (-4,5%) e abril (-3,3%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o varejo ampliado - que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - recuou 6,4% no primeiro semestre. O mau desempenho deve-se, principalmente, à desaceleração das vendas no segmento de veículos, motos, partes e peças, que teve contração de 15,6% na comparação com o primeiro semestre de 2014. No mês de junho, a retração do varejo ampliado foi de 0,8% ante maio e de 3,5% ante o mesmo mês do ano passado.
Veículo: Jornal O Estado de S.Paulo