O preço médio da cesta básica no Grande ABC teve queda de 0,56% em outubro, passando de R$ 488,94 para R$ 486,22. É o que mostra pesquisa semanal feita pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) em seis cidades da região (Rio Grande da Serra não integra o levantamento). O pacote avaliado conta com 34 produtos, divididos entre alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica.
Na variação entre setembro e outubro, os itens que tiveram queda mais acentuada foram a cebola (-35,26%) e a batata (-18,41%). Em razão de questões climáticas, a cebola chegou a custar média de R$ 7,08, em julho, e agora é encontrada a R$ 2,84. O motivo do aumento no meio do ano foi a escassez do produto, que passou a ser importado, para suprir a demanda. A batata, cujo preço do quilo começou o ano a R$ 4,68, agora está na faixa de R$ 3,04.
Em contrapartida, a salada ficou mais cara neste mês. O maço da alface crespa teve alta de 28,14%, de R$ 1,67 para R$ 2,14. O tomate subiu 3,08% e o quilo, agora, custa R$ 3,66, em média. A laranja aumentou 8,36% e, a banana, 4,3%. “Trata-se de ajuste de demanda, já que esses produtos costumam ser mais procurados em épocas em que as temperaturas ficam mais elevadas”, comenta o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.
Desde o começo do ano, os cortes bovinos de primeira tiveram alta de 9,6%, chegando ao patamar de R$ 23,20. Já os cortes dianteiros subiram 9,3%, sendo encontrados na faixa de R$ 15,55. Benedetto explica que a carne bovina, por ser uma commodity – produto com preço negociado internacionalmente –, sofre influência da alta do dólar e, por isso, fica mais cara.
Veículo: Jornal Diário do Grande ABC