A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) mudou de 2,95% para 2,99%.
Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de alta era 1%.
As estimativas são do boletim Focus, divulgadas ontem pelo Banco Central (BC).
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. E a previsão para este ano passou de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,20%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano.
Em 2017, a expectativa dos analistas consultados pelo BC é que a taxa seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,50%.
Veículo: Jornal DCI