Confiança do consumidor aumentou em janeiro, segundo a FGV. Porém, 'ainda é cedo para se falar em reversão da tendência à queda'.
A confiança do consumidor aumentou em janeiro, segundo aponta índice da Fundação Getulio Vargas (FGV). O avanço do indicador, que chegou a 67,9 pontos, foi de 2,5 pontos.
Nesse período, aumentou o índice que mede o "grau de satisfação com o presente" e recuou o que avalia o pessimismo em relação aos meses seguintes, de acordo com a fundação. Ambos são usados para o cálculo do Índice de Confiança.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,1 ponto, após recuar por oito meses seguidos e atingir o mínimo da série histórica no mês anterior (66,4 pontos). O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,4 pontos, atingindo 70 pontos - o maior nível desde agosto passado.
Na análise por classes de renda, a confiança aumentou nas três faixas de renda mais elevadas. A confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100 ficou estável.
“A boa notícia é que a confiança do consumidor parou de cair em setembro passado e vem ensaiando alguma melhora, embora com oscilações e na dependência de um quadro político e econômico instável. Com avaliações ainda muito desfavoráveis sobre a situação presente da economia e expectativas bastante pessimistas em relação aos próximos meses, ainda é cedo para se falar em reversão consistente de tendência.“ afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, por meio de nota.
Veículo: Portal G1